Tem de tudo no Spotify? – A ascensão dos streamings musicais na última década. 

Que os streamings de vídeo viraram uma febre nas últimas décadas é um fato conhecido por todos, entretanto muitas vezes não notamos o protagonismo que os streamings musicais ganharam mais ou menos na mesma época. 

Com a chegada do Spotify ao Brasil em 2014, rival do principal atuante do mercado da época o Deezer, a forma de ouvir músicas, podcasts e outros conteúdos sonoros mudou drasticamente dentro do país e no mundo. 

Os streamings se mostraram como uma alternativa aos antigos cds, permitindo aos usuários maior liberdade para ouvir o que quisessem na hora que quiserem por um preço fixo ou de forma gratuita com alguns anúncios, dispensando a compra individual da obra de cada artista. 

Nessa nova realidade, os streamings são hoje em dia os grandes motores da indústria musical e a principal fonte de lucro dos trabalhos musicais contemporâneos. Em 2019, dados oficiais da associação americana de gravadoras (RIAA) indicam que esse tipo de serviço movimentou US$ 8,8 bilhões, valores que representam 79,5% de todo o faturamento da indústria no ano.

Entretanto a transição entre as antigas vendas de álbuns e sua disponibilização em plataformas não foi totalmente tranquila, ou seja, o Spotify nem sempre teve “de tudo”. 

Um exemplo disso foi a remoção de todos os álbuns da cantora americana, Taylor Swift, da plataforma em 2014. No ano de lançamento do seu novo álbum: 1989, a cantora pediu a retirada de todo seu material da plataforma afirmando que os artistas não eram remunerados pelos seus trabalhos de forma adequada pela empresa.

Foto: AFP – Getty Images
Foto: EFE

Música é arte, arte é importante e rara. Coisas raras têm um preço e devem ser pagas. É minha opinião que música não deve ser de graça. Eu espero que os artistas não se diminuam ou diminuam o valor de sua arte.
-Taylor Swfit 

Somente em 2017, após quase 3 anos fora da plataforma, é que a artista americana retornou seu conteúdo para o streaming em comemoração aos 10 milhões de acessos no seu último álbum lançado (1989).

A decisão de Taylor Swift juntamente com outros artistas que tomaram as mesmas medidas gerou uma mudança nos termos de pagamento que permite que hoje em dia o Spotify e outros streamings de músicas pagem bilhões de dólares para a indústria de música todos os anos. 

Dessa forma as plataformas musicais on-line conquistaram seu espaço no gosto público e, após ajustes, caíram também nas “graças” dos artistas produtores de conteúdo. Atualmente, os mais diversos streamings musicais ganham espaço entre os fãs de músicas e podcasts, entre eles podemos citar:


  • Spotify
  • YouTube Music
  • Amazon Music
  • Deezer
  • Resso
  • Apple Music
  • Tidal
  • Sound Cloud

E você? Qual o seu streaming favorito?

Write a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *