RIOT GAMES DIVULGA NOVOS JOGOS, ANIMAÇÃO DE LOL E ATUALIZAÇÕES DA PRÉ-TEMPORADA
[Texto por Luiz Gustavo Barbosa]
No dia 27 de outubro de 2019, o League Of Legends, mais famoso jogo da produtora Riot Games, completa 10 anos de existência! Em comemoração, a empresa iniciou uma live no Youtube no dia 15 e soltou várias bombas para os fãs, incluindo novos jogos que compartilham o mesmo universo do LOL, premiações para os jogadores e diversas outras inovações. Vem que a gente da New Game conta tudo para vocês!
Resumo de Atualizações que virão na próxima temporada do League of Legends:
Para próxima temporada do LOL, a Riot divulgou diversas renovações que vão mudar drasticamente a experiência de quem batalha em Summoners Rift. Vamos à lista:
1)Primeiramente, foi divulgado um teaser que revela uma nova campeã (já conhecida pelos usuários): Senna, a esposa de Lucian. De acordo com o vídeo apresentado, ela vai ser a primeira Suporte-Atiradora existente em Runeterra;
2)Recompensas durante os próximos 11 dias (contanto a partir do dia 17 até 27 de outubro) para os jogadores que logarem no game;
–As recompensas que serão distribuídas são as seguintes:
DIA 1: Ícone de aniversário, Emote e Skin de Ward,
DIA 2: 6300 Essências Azuis,
DIA 3: Baú do Mestre Artesão e Chave Hextech,
DIA 4: Ovo Raro de Pequena Lenda (mascotes TFT),
DIA 5: 3000 Essências Laranja,
DIA 6: 4 Fragmentos de Skin,
DIA 7: 25 Pontos de Prestígio,
DIA 8: 200 Emblemas do Mundial 2019,
DIA 9: 2 Gemas,
DIA 10: Skin Lendária,
DIA 11: Skin Annieversário, Moldura de Aniversário e Ícone;
3)Nova Skin da Annie (que vai ser dada no 11º dia de login) e Nova skin da Karma (Emissária da Luz), que os lucros da venda desta última serão doados para a caridade;
4)Como um dos modos mais amados, o URF vai voltar no dia 28 sem ser modo aleatório;
5)A “Sua Loja” vai voltar com descontos imperdíveis, skins lendárias e uma versão única para o aniversário de 10 anos;
6)Mudanças nos Dragões Elementais e Ancião: cada buff conseguido com o monstro derrotado mudará o mapa drasticamente;
7)Nerf no XP de tropas compartilhadas (Bot Lane e Jungle) e Buff de XP nas tropas solo (Top e Mid);
8)O Arauto do Vale surgirá mais cedo e pode surgir duas vezes;
9)Krugs e Gromp agora dão a mesma quantidade de dinheiro;
10)Mudanças em itens de Suporte:
- Moeda Antiga removida do game;
- Não precisa mais aprimorar item de suporte;
- Itens para suportes AD adicionados;
- Campeões a distância vão poder usar a Braçadeira de Targon.
11)Será adicionado um novo item de Letalidade: Lâmina Sanguinária, que concede buff de velocidade de ataque quando não houver aliados próximos;
12)Atualizações de itens e runas:
- Item Limiar da Noite tem o mesmo passivo do escudo do Véu da Banshee;
- Item Lâmina de Shojin removido;
- Runa Conquistador atualizada: removido dano verdadeiro e buff da quantidade de dano adaptativo por acúmulo;
- Runa Cleptomancia: reduzido gold e aumentando a chance de receber elixires no início da partida;
- Runa Pós-choque: reduzido quantidade base de resistência, aumento no escalamento baseado no status do tank que a usa.
13) Haverá o “Conjunto 2” para o TFT: Um pacote de atualizações com novos campeões, classes e origens (além de renovações para alguns já existentes).
Novidades da Riot Games:
1)A empresa confirmou WILD RIFT, a versão Mobile e para Console do LOL;
2)Teamfight Tatics também será lançado na versão Mobile;
3)Novo jogo de cartas Mobile anunciado: LEGENDS OF RUNETERRA;
4)Novo jogo de FPS anunciado: Até então chamado de PROJETO A (chamado carinhosamente de Projeto Ares pela equipe da Riot)
5)Novo jogo de luta anunciado: PROJETO L;
6)Novo jogo de aventura de mundo aberto multiplayer: PROJETO F;
7)HQ (quadrinhos) do Zed com participação de Jhin, Akali e Shen;
8)Nova série de animação do LOL: ARCANE, sobre a cidade de Piltover e Zaun, com Jinx e Vi como protagonistas. A estreia está prevista para 2020.
9)League of Legends: Origins, documentário sobre os 10 anos do LOL, que será lançado na Netflix.
10)Músicas do LOL atualizadas no Spotify, além de livro com as artes do game.
UOU! Depois de tantas bombas liberadas pela Riot, que tal se
inscrever para participar do Teste Beta para alguns jogos que virão?
O link é o
seguinte:
https://www.riotgames.com/pt-br/notícias/recapitulando-riot-pls-edicao-de-aniversario.
Já
há um link criado para beta do jogo Legends of
Runeterra:
https://playruneterra.com/pt-br/
A comunidade de LOL ficou entusiasmada com as informações em peso divulgadas pela equipe da Riot, e como não ficar, não é mesmo? As repercussões foram positivas na maioria dos jogadores. Nós da New Game estamos ansiosíssimos para jogar todos esses jogos. Agora é só esperar o lançamento para se divertir.
E você, o que achou dessas informações? Conta pra gente!
Terceiro Campeonato de LOL Feminino
[Texto por Maria Eduarda Melo]
A oportunidade de mostrar que mulher não serve pra jogar apenas como suporte e sim, em todas as lanes ESTÁ DE VOLTA. O torneio de LOL feminino está em sua terceira edição e os jogos serão em formato double elimination: as equipes deverão perder DUAS VEZES para serem eliminadas da competição, que ocorrerá no dia 06 de julho, às 14 horas.
Fique atenta em algumas das regras:
- Se seu time alcançar as semifinais, deverá ser informado os logins das jogadoras a uma administradora para que a Riot envie a premiação;
- Adição de completers (jogadora que não possui um time, mas se inscreveu para entrar como complemetar) estão autorizadas somente antes do primeiro jogo do time. Após o primeiro jogo, somente reservas previamente inscritas poderão jogar;
- Não é novidade para ninguém que ofensas no chat, abuso verbal ou discurso de ódio são proibidos e podem acarretar em punições para a equipe. Caso ocorra, entre em contato com a equipe que organiza o torneio no Discord;
- Será aceito atrasos no máximo de 20 minutos (10 minutos para o ready e 10 minutos após o ready) para ambas equipes estarem no lobby. Caso passe os 10 minutos e não tenha pelo menos uma jogadora no looby, o W.O. será direto, lembrando que todo caso é avaliado pela administração.
Para realizar a inscrição do seu time, entre na Discord do torneio até dia 05 de julho às 23h59min. Caso você seja livre (completer), entre no servidor para ser encaixada em um grupo.
AH! Não esqueça de confirmar sua participação até às 13 horas do dia 06 de julho.
Para saber todas as regras e também as premiações você pode acessar o site da Thornmail clicando aqui.
A equipe da New Game deseja a todas um bom jogo!
Evento MAGIC
[Texto por Ana Vitória Messias]
No último domingo, 16, ocorreu um evento de MAGIC na Távola Lúdica, hamburgueria conhecida por sua exibição e acolhimento do universo nerd, e foi organizado pela equipe da Arena de Heróis. A New Game foi convidada para cobrir o acontecimento, reunindo informações importantes para maior esclarecimento do público leigo e entretenimento dos interessados.
O principal objetivo do Magic é zerar os pontos de vida do inimigo com a utilização de unidades invocadas e magias com o auxílio de cartas necessárias que só podem ser usadas uma por turno, os terrenos. Existem cinco cores de baralho, sendo elas branca, azul, verde, vermelha e verde, sendo que cada uma possui um significado diverso que serve para a construção da estratégia do jogador, por meio da mistura de diferentes cores ou apenas uma.
As cartas são colecionáveis e há uma dinâmica de troca, o que tem como consequência a manutenção de um mercado ativo em volta delas. O valor da carta pode variar de R$ 0,01 até R$ 46.000,00, dependendo da sorte do jogador ao abrir o pacote de cartas.
O entretenimento vem conquistando uma diversidade maior de público com a versão para computador Magic: The Gathering, que tem como vantagem ser mais simples, não necessariamente presencial e gratuita, além de ter uma animação sendo produzida pela Netflix, uma possibilidade de ampliação ainda maior. Pelas respostas dadas pelo juiz e na observação dos doze jogadores que compareceram acompanhados de apreciadores do baralho no domingo , ficou claro que o jogo tem um forte público em Viçosa e um viçosense já foi bi-campeão do jogo, vitorioso em 2010 e 2012.
A New Game entrevistou o juiz, o organizador do evento e três jogadores dedicados que se disponibilizaram a responder dúvidas a respeito do cenário do jogo, do público atingido, o mercado e a funcionalidade do mesmo. Confira:
Entrevista com o juiz
O juiz contou um pouco do que precisa ser feito para ocupar o cargo, o cenário do jogo em Viçosa e as expectativas a respeito da animação da Netflix.
Para ser juiz, inicialmente, a pessoa deve procurar outro juiz como tutor, que vai ensinar através do programa de juízes, depois há uma fase de entrevista em que o interessado revela seus motivos para querer participar e, logo após, uma prova escrita com 28 à 30 questões, com critérios altos, sendo exigido mais de 60 % e são 3 níveis do cargo, o primeiro atuando em pequenos torneios e o terceiro sendo responsável por eventos internacionais.
Ele também afirmou que o cenário no município sempre foi muito grande, muito receptivo e aliou-se vantajosamente ao público que participa de eventos de RPG para a construção de um grupo fiel de admiradores. Acredita que a série animada da Netflix trará benefícios significativos para o aumento de pessoas interessadas em Magic.
Entrevista com o organizador
O organizador esclareceu que o evento não é oficial, que foi realizado para reunir jogadores das cidades vizinhas e com o objetivo de manter o grupo unido. Afirma que o Magic tem evoluído muito nos últimos anos em Viçosa, mas que os novos jogadores ainda não estão preparados para enfrentar o cenário competitivo, coisa que pode ser amadurecida com o tempo e resultar na maior representação do município em campeonatos grandes.
Entrevista com jogadores
Os entrevistados disseram que começaram a jogar por meio da influência de amizades que já jogavam, consomem produtos além do baralho, aprovam a iniciativa do jogo para computador MTG Arena e demonstram paixão real pelo Magic.
Quando perguntado sobre uma dica para iniciantes, um dos jogadores respondeu que o iniciante deve focar naquilo que lhe agrada no jogo, ou seja, se gosta do cenário competitivo deve treinar baseado nisso e se gosta de jogar por diversão, que sejam feitas partidas por diversão.
Outra constante é a admiração pelo jogo e sua comunidade, que mesmo com a complexidade das informações e inúmeras estratégias, está sempre disposta a se reunir e aprender mais, enquanto se divertem com o baralho.
Por fim, o evento terminou trazendo para a equipe da New Game um novo olhar sobre o conteúdo transmitido pelo jogo e quem participa de seu fandom, tanto que até atraiu alguns de nossos membros para a possibilidade de tentar ser parte desse mundo cheio de lealdade, sorte e entretenimento inteligente.
Autochess: um check mate do Dota
Iniciado como um mod de Dota 2, Drodos Auto Chess é um jogo que mistura uma competitividade e casualidade que o tornam um fenomeno, a ponto de ja ter sido um dos jogos mais jogados da twitch
E a INTZ ganha… mais experiência?
[Texto por Lucas Senpai]
Bom, precisamos falar sobre a INTZ no MSI. Vamos falar um pouco sobre o formato do torneio e em seguida já vamos entrar em detalhes sobre a performance do time brasileiro durante essa fase de acesso.
O MSI
O Mid-Season Invitational, vulgo MSI, é um torneio internacional organizado e promovido pela Riot Games, empresa responsável pelo League of Legends. O campeonato é uma espécie de “pré-mundial”, reunindo os campeões do primeiro split dos campeonatos ao redor do mundo e colocando os times para jogarem entre si, valendo o título do MSI. Pode se argumentar que o campeonato é relativamente pouco importante, mas o MSI é um ótimo termômetro para os maiores times de League of Legends do mundo nessa temporada, e também serve para manter o cenário movimentado nessa época mais “morna” dos campeonatos competitivos internacionais.
Para os times de regiões “menores”, como as latinas, a vietnamita, a russa, a japonesa e outras, existe uma fase de entrada para o torneio. Os times são divididos em dois grupos, e batalham por uma vaga na fase de grupos e, posteriormente, uma vaga na fase eliminatória, que vai definir o campeão da competição.
Na fase de entrada, são sorteados dois grupos entre os oito times campeões das regiões menores. Os vencedores dos dois grupos enfrentam, por sua vez, os campeões das ligas americana e chinesa. Os vencedores desses confrontos garantem suas vagas na fase de grupos final, onde as seis equipes restantes decidem por pontos suas colocações na fase de mata-mata, onde se definem os últimos confrontos do MSI.
A performance da INTZ
Quem acompanhou os jogos da fase de entrada, pode ver de primeira mão a eliminação bem ligeira da equipe brasileira da INTZ. Sorteada num grupo com a Mega (LTS, liga Tailandesa), a Detonation FocusMe (LJL, liga Japonesa) e a Vega Squadron (LCL, liga da Comunidade dos Estados Independentes, aproximadamente a liga “Russa”), era difícil de prever a performance do time brasileiro frente às outras equipes.
O Brasil já não é conhecido por grandes performances no stage internacional. Para motivos de comparação mais precisa, vamos analisar somente as performances dos times brasileiros no MSI nas duas últimas edições, que tinham um formato de fase de entrada similar ao presente no torneio atual.
Tanto em 2017 quanto em 2018, os times brasileiros (RED Canids e Kabum!) ficaram em segundo lugar na fase de grupos, ambas com um placar de 4-2, coincidentemente sendo ambas eliminadas pela equipe turca da SuperMassive eSports (o que gerou um meme de rancor em relação aos turcos pelos fãs do CBLOL).
Já no torneio desse ano, a INTZ amargou um 1-5, somente com uma vitória em cima da Mega, o time tailandês, discutivelmente o time mais fraco do grupo junto com a INTZ.
Desde a classificação da INTZ para o MSI, a comunidade já se mostrava dividida. Após uma vitória emocionante contra o Flamengo e-Sports na final do CBLOL, muitos duvidavam da capacidade dos intrépidos de representar o Brasil no torneio internacional, tendo em vista a campanha excepcional do Flamengo (que chegou à final com apenas uma derrota, nas mãos da Kabum). Foi repetido à exaustão que a INTZ não tinha condições de performar bem no stage internacional, que o time do Flamengo era superior e seria muito melhor contra time ao redor do mundo. Esse argumento é de uma índole um tanto quanto duvidosa, pois no formato do CBLOL o time dos intrépidos conquistou a vaga para o MSI de maneira justa e esforçada, batendo a campanha incrível do Flamengo numa melhor de cinco onde se provou o time superior na hora final de decisão do campeonato.
Independente da performance no CBLOL, o time da INTZ no MSI se mostrou irreconhecível do que vimos durante o split no CBLOL. Numa análise geral, o time vacilou muito nas tomadas de decisão, seja por problemas de comunicação, assessoramento ruim das situações encontradas na partida ou simplesmente por nervosismo.
Um dos principais membros intrépidos durante o split, Envy, apareceu muito pouco (ou quase nada) nos jogos do campeonato. Normalmente Envy tem um estilo de jogo mais agressivo, mesmo com campeões como o Ryze, que precisa de um tempo para escalar, mas nesse campeonato o papel dele foi muito relegado a um estilo de jogo defensivo. Dando mais espaço pras jogadas de Shini ou de Tay, o que poderia ter sido um trunfo para a equipe brasileira, acabou sendo um espaço privilegiado de assistir a partida. O pick de Nautilus especificamente foi bem estranho, tanto pelo estilo de Envy quanto pelo jeito em que ele jogou nessa partida em específico.
Outro ponto instável da equipe foi o jungler, Shini. Apesar de não ser o jogador mais consistente do campeonato, Shini se mostrou um excelente jungler, especialmente na reta final do CBLOL, porém esse Shini nem apareceu no Vietnã. Com chamadas duvidosas e muitos erros mecânicos, o caçador da INTZ deixou muito a desejar, especialmente em relação ao que normalmente é esperado dele.
A rota inferior da INTZ deixou muito a desejar também. Mills jogou o mesmo estilo defensivo de atirador que usou na maior parte do CBLOL, e isso não se mostrou muito bom contra as bot lanes adversárias da INTZ. RedBert jogou o máximo que pode para complementar esse estilo, com picks como Braum e Tahm Kench, que sinergizam bem com Varus e Ashe que foram os principais picks de Mills, mas acabaram não conseguindo escalar tão bem e fazer funcionar as composições da INTZ. Sem falar nas ultimates do Mills, que vão ser lembradas de um jeito negativo por um bom tempo.
Já na rota do topo, acho que podemos dizer que Tay foi o membro mais constante e presente da INTZ durante o torneio. Apesar de não ter um dos melhores AMAs, o topo dos intrépidos se mostrou muito proativo com picks agressivos, que infelizmente não sinergizaram muito bem com as composições defensivas da INTZ na maioria das partidas.
A vitória da INTZ em cima da Mega foi uma surpresa grata, e infelizmente deixou um gosto ruim na boca dos torcedores. A rota inferior de Sona e Taric funcionou muito bem com picks agressivos como Irelia, Hecarim e Skarner, e deixou a torcida imaginando se a equipe poderia ter se saído melhor nos outros confrontos se tivesse jogado com a mesma postura e garra dessa partida.
A INTZ sai com a pior campanha de um time brasileiro em campeonatos internacionais e abre algumas discussões interessantes sobre o cenário brasileiro. Estamos realmente indo para campeonatos internacionais somente para acumular experiência? Ocorre alguma evolução nos times ou a zona de conforto dos times que dominam o campeonato está impedindo os mesmos de se esforçarem mais nos confrontos contra outras regiões?
O MSI ainda está ocorrendo, e a fase de grupos vai começar no dia 10/05, com os times vencedores da fase de entrada se juntando às regiões “maiores” do League of Legends mundial. Os seis times da fase de grupo foram definidos após a vitória da Phong Vu Buffalo sobre a Vega Squadron, sendo eles:
Team Liquid (LCS)
Flash Wolves (LMS)
Phong Vú Buffalo (VCS)
G2 Esports (LEC)
Invictus Gaming (LPL)
SKT Telecom T1 (LCK)
Você pode acompanhar as partidas nos canais de streaming da Riot Games na Twitch.tv e no YouTube.
Amizade nos jogos
Quem nunca combinou de ir pra casa do amigo jogar aquela partidinha de FIFA? Ou jogar um Mortal Kombat da vida? Ou até mesmo um Crash, com o combinado de quando morrer passar o controle? Sem dúvida, jogos são ótimos para aproximar as pessoas ao seu redor, causando muita descontração e alegria (ou treta).
Existem games que foram feitos para jogar na presença de amigos, como Mario Party ou Crash Bash, que, por seus diversos minigames, não vão faltar histórias a serem contadas. Novos jogos vem surgindo com essa temática, um dos destaques é Move Or Die, cuja premissa é que você não pode ficar parado, deve se mover constantemente, enquanto enfrenta uma série de desafios, competindo com seus amigos.
É claro que não podemos esquecer dos laços que criamos nos jogos. Com a chegada da internet e o surgimento dos jogos online é comum criarmos laços de amizade, mesmo com pessoas que muitas vezes nem vimos cara a cara. Seja nos MOBAs da vida, ou nos MMOs, ou até FPS, fato é que hoje se tornou muito fácil criar amizades nos jogos. Aqueles que já cultivaram esse tipo de amizade sabem o que é lembrar das raids do seu clã nos MMOs, ou aquela partida inesquecível nos MOBAs e FPS.
No programa número 49 da New Game, a gente fala um pouco mais sobre a amizade no mundo dos jogos, seja online, ou aquela ao seu lado.
Silent Hill – Escondendo suas cartas (na névoa)
[Texto por Lucas Senpai]
A cidade de Silent Hill sempre foi, no mínimo, emblemática. Sempre misteriosa, com suas ruas que parecem ser muito compridas, becos estreitos, o perigo a cada esquina e uma névoa insistente querendo esconder o horror dos olhos de quem ousa se aventurar por lá. À medida que você navega por lá, você reza por uma brisa pra limpar a vista e revelar os segredos da cidade. O que você não espera é, que por trás dessa névoa, fique um dos maiores truques de terror da sua geração de videogames.
O primeiro Silent Hill nunca foi muito famoso por ser um jogo que assusta o jogador. Os gráficos não tinham atingido um nível de realismo muito complexo, o que era notável pela época do lançamento, o ano de 1999. Porém, caso o argumento fosse de que faltam gráficos decentes pra fazer um jogo assustador, Silent Hill compensa em atmosfera e ensina aos amadores como se faz um jogo assustador sem recorrer a truques baratos como jumpscares.
A câmera fixa está sempre lá, com ângulos sempre mostrados de cima (salve algumas exceções) e de longe, de forma a fazer o jogador se sentir sempre pequeno de frente à cidade.
A trilha sonora e os efeitos de áudio são horripilantes, e quem já jogou com certeza sabe reconhecer o choro ou grunhido de um monstro dessa entrada da franquia até hoje, e sem dúvidas teve um frio na barriga na primeira vez que ouviu (sem falar da trilha sonora de Akira Yamaoka, que por enquanto, infelizmente, não vou puxar muito o saco).
Os controles te ajudam na imersão, te mostrando que você é só um civil que não sabe usar armas e que ali os monstros tem vantagens sobre você.
A escuridão em algumas partes do jogo te forçam a usar uma lanterna muito fraquinha, deixando as suas passagens no escuro ainda mais assustadoras.
Mas, honestamente, o mais maluco desses aspectos é a névoa.
Desde a primeira vez que você sai daquele café com nosso protagonista Harry Mason, você é instantaneamente recebido por uma chuva de polígonos estranhos. De primeira, eu tenho certeza que muita gente achou que fosse neve, ou talvez um bug no jogo, mas uma forte névoa te acompanha nos ambientes exteriores. Por conta dessa, você não consegue enxergar além de uns quatro ou cinco metros na sua frente, e é nesse aspecto que o jogo é duplamente brilhante.
Esse emaranhado de polígonos caindo no céu, vulgo a névoa, serve dois propósitos. Um deles, que você pode chamar de escolha de estilo, é o de limitar a visibilidade do jogador para criar tensão. Em um mapa aberto é difícil de se manter a tensão, mesmo com ângulos de câmera fixos, então a névoa é uma boa maneira de forçar o jogador a se movimentar pelo uso do mapa e as referências de navegação mais próximas dele (ou seja, no que ele estiver quase encostando). Isso causa uma certa claustrofobia, mesmo num ambiente externo, que é um elemento de terror sensacional.
Porém o segundo propósito da névoa não é tão glamuroso assim, e é o motivo original da sua existência: esconder as limitações gráficas do Playstation 1.
Como era um console de 32 bits ainda, o PS1 não era capaz de renderizar cenários a longa distância, o que normalmente fazia com que desenvolvedores usassem fundos estáticos para fazer o horizonte, ou que fossem criativos, como foi a Team Silent no primeiro jogo da franquia deles. Eles criaram então essa névoa, que escondia os limites da renderização do mapa, de forma que o jogo carregava à medida em que o jogador explorava as áreas da cidade, guardando as telas de carregamento só para as transições entre áreas maiores.
E é interessante observarmos como um jogo transformou um problema técnico em uma das marcas registradas da franquia, e que é utilizado até hoje nos mais recentes (e medíocres) jogos da franquia. Mas fique de olho, pois a névoa esconde mais do que polígonos não renderizados…
O gênero que brinca com a sua cabeça
[Texto por Thiago Fernandes]
Survival horror, ou jogo de terror, é um gênero do mundo dos games muito conhecido pelas suas singularidades “caóticas”, que buscam sempre colocar o jogador a mercê de seu próprio subconsciente com sistemas agonizantes, perturbadores, psicológicos, etc. Mas disso todo mundo já sabe. Além do mais, hoje em dia, é muito fácil saber como um jogo é classificado nessa modalidade. Por isso, como um grande fã desse gênero, venho destacar alguns dos fatores que acredito serem essenciais para proporcionar uma ótima gameplay para o jogador.
A começar, destaco a história. É crucial para qualquer enredo, seja ele de um filme, teatro, livro ou qualquer outra forma artística, que ela seja bem desenvolvida, cativante e com personagens e contextos bem elaborados. Esse fator, para os jogos, principalmente para os da modalidade apresentada, não seria diferente. Desde as primeiras aparições desse gênero nos consoles, os jogos de terror ganharam muito destaque pelas suas tramas bem arquitetadas, perturbadoras e com problemáticas sociais e provocativas. Tanto é que isso impregnou-se quase como uma obrigação para qualquer desenvolvedor desse gênero. Em jogos, por exemplo, como Silent Hill (2001) e The Last of Us (2013), a história é tão bem trabalhada e desenvolvida que, além do reconhecimento destes até hoje no universo geek, eles são repletos de premiações, inclusive o último, que possui o prêmio de Melhor História em 2014 e 2015 pela BAFTA Video Games Award, uma premiação britânica que acontece anualmente.
Outro fator essencial para o arquétipo de um jogo de terror é a ambientação. A escuridão e o silêncio ensurdecedor já são armas muito cruéis para o psicológico humano, visto que nossa imaginação não tem limites. Agora, imagine esses dois fatores básicos somados a uma trilha sonora arrepiante e misteriosa, barulhos inesperados e avulsos e a sensação horrível de um jumpscare a qualquer momento, ou a de que está sendo perseguido e observado. Quando realmente chegar “o momento”, você já estará completamente abalado. Existem jogos que conseguem mesclar todas essas situações com uma proeza indescritível. É o caso, por exemplo, de Layers of Fear (2016), Soma (2015) e PT (2014).
Além do mais, existem alguns games que buscam, também, trazer experiências fora da “gameplay tradicional de um jogo de terror”, tais como Alien Isolation (2014), no qual você consegue se defender do Alien, a ponto de afastá-lo sempre que você tiver com os recursos necessários para isso, porém só deixará a gameplay mais difícil porque isso deixa a criatura mais brava e ela voltara sempre mais resistente e árdua, e Perception (2017), onde a protagonista é cega e, para visualizar o local, sempre será preciso fazer barulho com a bengala para ver as formas dos objetos que estão na área, porém, tem que ser usado com moderação afim de não chamar atenção das criaturas.
Enfim, esses são dois fatores sobre os survival horrors que, para mim, os tornam games ricos, complexos e de gameplays dos tipos mais variados e instigantes. Vale destacar que a parte gráfica e todos os seus componentes também são de suma importância no desenvolvimento do jogo, pois eles são fundamentais na construção de todos os fatores, principalmente quando se diz respeito à ambientação e a qualidade técnica, responsável direta na experiência do jogador.
Os desafios da inclusão no mundo dos games
Os games são capazes de despertar fortes emoções nos seus jogadores, além de estimular a criatividade, estratégia, coordenação motora e até a aprendizagem em diversas áreas. Porém, essa não é uma oportunidade para qualquer um. As pessoas com necessidades especiais infelizmente ainda não estão tão perto de poder sentir o mesmo.
Da pesca à pintura
Quarto dia de BGS e muitas novidades rolando! O dia foi marcado por campeonatos de vários jogos pela Brasil Game Cup, a premiação final da Brasil Game Jam, competições amadoras em grandes estandes e claro, a presença das grandes empresas de game e das maiores estrelas da internet.
Nossa equipe acompanhou todos os dias da Brasil Game Jam, a maior competição de produção de jogos eletrônicos do país. Foram dez equipes, com três participantes cada, disputando entre si para produzir um jogo sobre o tema “Educação Financeira” – tendo crianças de dez anos como público alvo – e que foi escolhido pelo Banco do Brasil, patrocinador do evento esse ano. Por meio de conversa com os participantes, sentimos um pouquinho da pressão que é ter apenas 48 horas para produzir um jogo e o quanto isso os obriga a serem criativos e sucintos em tempo mínimo.
Tudo começou na quarta-feira, às 15 horas, quando foi dada a largada para que todas as equipes começassem os trabalhos. Exatos dois dias depois o cronômetro encerrou e as equipes expuseram suas produções para o público, o qual votou e decidiu os cinco melhores que passariam para a fase final.
Em conversa com a organização da Brasil Game Jam, foi esclarecido que a banca avaliadora se baseou em alguns conceitos para avaliar os finalistas: adequação ao tema, qualidade gráfica, mecânica e pertinência ao público alvo. Sendo assim, às 16 horas, após um crivo de jurados especialistas no assunto, a equipe “Geléia de Fog” foi confirmada como campeã da competição, com o jogo “Pescador de Sonhos”.
O jogo se trata de um simulador de pescaria que tem o intuito de ensinar o básico sobre investimentos utilizando uma mecânica de upgrades em sua vara de pesca e investimento em pérolas. A narrativa do jogo se baseia na vontade da personagem de comprar um barco, mas que com a falta de dinheiro acaba alugando um pequeno bote para tentar arrumar o capital para o nosso próprio navio. Ao pescarmos, ganhamos certa quantia de dinheiro dependendo daquilo que você pega, que podem ser algas, peixes ou baús de tesouro. E esse dinheiro pode ser investido em melhorias de sua vara de pesca e linha, te possibilitando ganhar mais ou sendo apenas uma melhoria que não serve para nada e apenas toma seu dinheiro, assim mostrando que nem sempre é útil você gastá-lo.
Além disso, no game existe a mecânica de investimento em pérolas na qual você investe algumas moedas e a cada rodada o preço dessa pérola aumenta, assim ensinando você a como poupar seu dinheiro. Por fim, jogo faz você tomar conta a todo momento de sua carteira pelo fato de que a cada cinco dias o aluguel de seu bote de pesca será cobrado, então não se pode investir tudo em melhorias de equipamento e muito menos em investimentos.
NG Review: Layers of Fear
Nossa equipe esteve na presença da galera da Bloober Team, um estúdio polonês focado exclusivamente em jogos do gênero horror. Testamos hoje o Layers of Fear e Katarzyna Cieszyńska, a chefe administrativa da empresa, nos contou que a temática do jogo foi baseada em dramas psicológicos de grandes artistas.
O game tem como personagem um pintor e seu objetivo é completar o seu quadro. A maneira como é construído o terror psicológico é magistral, pois o game tenta te cansar por meio de puzzles e te fazer duvidar do que está vendo por conta de eventos estranhos que só ocorrem caso você interaja de maneira correta com o ambiente, como o surgimento de uma sala a sua esquerda caso você vá ate o final do corredor e olhe para uma luz que não deveria estar ali, por exemplo. Em diversos momentos essa mecânica acaba lembrando o que ocorre no jogo Antichamber, mas o universo sombrio, macabro e fantástico de Layers of Fear te passa uma sensação assoladora que só pode ser experimentada pelo seu gameplay.
Apesar de seus desenvolvedores reforçarem a ausência de jump scares, ainda temos alguns casos isolados em que fazem uso desse método, já bem saturado por conta do uso extensivo em outros jogos do gênero, de se gerar medo, como em dois momentos no início da gameplay nos quais ao abrirmos uma porta, uma boneca enforcada cai na nossa frente, e num momento pouco mais a frente onde ao tentarmos abrir uma porta, tudo pisca, as cores são embaralhadas e vemos um vulto pela fresta criada.
O jogo é extremamente cativante, consegue te manter preso naquele mundinho de maneira que te deixa desnorteado quando se volta para a realidade. Para nossa equipe, a experiencia foi incrível!