Título: O show não pode parar Um retrato sobre a arte circense
Autor: Lúcio Érico Soares Cunha
Período: 2010-1
Orientador: Erivam Morais de Oliveira
Co-orientadora: Sheila Maria Doula
Resumo: A origem contemporânea do circo, surgiu com Philip Astley, sub-oficial da cavalaria inglesa e sua companhia Astley’s Royal Amphithéatre of Arts, e desde então o termo picadeiro foi criado e utilizado, para designar o palco do circo. A arte circense pode ser vista em três ambientes. O primeiro com os circos tradicionais, compostos por famílias que durante gerações mantém viva essa arte; o movimento do novo circo, que é a junção da linguagem teatral com novos tipos de maquiagem, cenários de palco, iluminação e linguagem multimídia e por último os artistas de rua. O circo no Brasil está mudando, com o questionamento sobre a presença de animais em espetáculos circenses. Esse dilema tem gerado leis que proíbem os circos com animais de se apresentarem em algumas cidades. Para agravar a situação do circo, o brasileiro tem freqüentando pouco os picadeiros. Em estudo do IBGE, no Brasil gasta-se 0,5% da verba total de uma família destinada ao entretenimento. Portanto, esse trabalho almeja relatar o estado da arte circense no Brasil. A pesquisa foi direcionada para documentação fotográfica, possibilitando uma apuração aprofundada, resultando em fotografias que captaram os instantes decisivos das interações e representações sociais dos meios circenses. Do final de 2008 a 2009, entre as cidades de Viçosa-MG e Campinas-SP, pesquisaram-se quatro nichos da arte circense sendo: artistas de rua, Royter Espetacular, Universidade Livre do Circo e Universo Casuo. O resultado é o livro e o memorial O Show Não Pode Parar, um relato fotográfico sobre a atual situação da arte circense.
Palavras-chave: Arte Circense, Fotodocumentário, Circo, Fotografia, Viçosa, Campinas, Memória