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“QUERO TE AMAR, MAS NÃO POSSO”: AS CONSTRUÇÕES MIDIÁTICAS DA ALIENAÇÃO PARENTAL

Título: “Quero te amar, mas não posso”: As construções midiáticas da alienação parental

Autora: Monique Pereira Mendes

Período: 2023-2

Orientador: Henrique Moreira Mazetti

Resumo: Em 1980, o psiquiatra norte-americano Richard Gardner definiu os termos de “Alienação Parental” e a “Síndrome de Alienação Parental” sendo quando um dos genitores ou quem detenha a guarda, quer prejudicar a formação dos laços afetivos com a outra parte genitora ou seus familiares de forma psicologicamente negativa na criança e/ou adolescente e sendo um tipo de doença que as afeta, respectivamente. Assim, em 2010 foi criada a Lei 13.218/2010 no Brasil com intuito de proteger os menores desse fenômeno. Tendo em vista o aumento de casos de Alienação Parental segundo o Conselho Nacional de Justiça, o objetivo deste trabalho foi analisar como é feita a construção midiática nas matérias jornalísticas brasileiras pelo ponto de vista do enquadramento noticioso nos veículos de comunicação online e televisivo. A metodologia se deu pela pesquisa de matérias entre os anos de 2020 até nos dias atuais e sob a abordagem construtivista de Stuart Hall (2016) e, com isso, foram selecionadas 18 delas que serviram de base para as discussões de resultados. Na análise foram classificados quatro enquadramentos principais sendo: Pai como vítima; Mãe como vítima; Críticas sobre a Lei n° 12.318/201 e Aumento de casos a partir de 2020. Assim, é de suma importância tratar esse tema como um problema social, visto que saber sobre esse tema ajuda a sensibilizar a sociedade sobre esses efeitos prejudiciais e a promover medidas para proteger o bem-estar das crianças e/ou adolescentes envolvidos nesses casos.

Palavras-chave: Alienação Parental; Jornalismo; Construção Midiática.

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