O que você faria se tivesse uma câmera fotográfica que prevê o futuro?
A obra é uma ficção cientifica, lançada em 2014, e conta com uma história interessante, cheia de reviravoltas e um final inesperado. É uma daquelas produções que levam o público a pensar sobre os fatos apresentados e os induz a relacionar diversas teorias para esclarecer o que o diretor e o roteirista almejavam transmitir, devido a evidenciação de que qualquer cena pode se tratar de algo muito maior e fundamental para o enredo do que apenas mais uma continuidade qualquer. Ou seja, é uma dica para dias que buscarem filmes com mensagens implícitas e um entretenimento cheio de deduções.
O filme tem seu enredo centralizado em três amigos que moram juntos – sendo que Callie (Danielle Panabaker) e Finn (Matt O’Leary) são um casal em crise desde o começo da apresentação de suas personalidades na história – e em como suas vidas mudam após encontrarem o cadáver de seu vizinho cientista, descobrindo logo em seguida a maior invenção do mesmo: uma máquina fotográfica que é capaz de prever o que vai acontecer 24 horas antes, que também está de frente para a janela da sala de estar deles, o que os torna os principais modelos das revelações a respeito do futuro. Cada amigo passa a usar o objeto para ganhar vantagens em suas vidas, desenvolvendo grande ambição e sentimentos egoístas passam a emergir em sua socialização, mostrando Jasper, o terceiro morador da casa, como possível vilão em vários momentos enquanto todos correm perigo no encobrimento desse segredo gigantesco.
Envolvente, intensa e genial, é uma produção que faz quem assiste vivenciar desde a raiva mais crítica até a esperança mais profunda, tudo isso ao mesmo tempo e ainda se questionando sobre o que virá pela frente: eles manipulam a máquina ou a máquina os manipula? Vale a pena dar uma chance para essa obra incrível que estava escondida no catálogo da Netflix até um tempo atrás, ainda mais por não ser tão conhecida.
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