Recém-chegado as terras tropicais, The Circle traz uma nova dinâmica de reality para os brasileiros
Com a falta de interação social durante a quarentena tornando as redes sociais a melhor forma de escape, porque não vermos um reality que tem essas mídias com motor do programa?
The circle é um reality show com um formato onde os jogadores se mudam para um prédio, no entanto, os competidores nunca se encontrarão cara a cara durante o decorrer da competição, pois cada um viverá em seu próprio apartamento individual. Presos cada um em seu apartamento, os participantes só se comunicam por uma rede social chamada The Circle e nesse aplicativo eles podem se retratar da maneira que quiseram, abrindo espaço para fakes.
Durante o programa, os competidores irão “classificar” uns aos outros em cinco. No final das classificações, suas pontuações médias são reveladas uma da outra, da maior para a menor. Os dois jogadores mais bem classificados se tornarão “influenciadores” (isso varia de acordo com o desenvolvimento do jogo), enquanto os demais jogadores correrão o risco de serem “bloqueados” pelos influenciadores. Jogadores bloqueados são eliminados do jogo, mas têm a oportunidade de conhecer um jogador que ainda está no jogo pessoalmente. Durante a final, os competidores avaliam um ao outro uma última vez, onde o jogador mais bem classificado vence.
Com jogadores de diferentes regiões disputando o premio de 300 mil reais, a versão brasileira do reality se superou com seus dramas e sua competitividade, mesmo em meio a “frases de efeito e hashtags xexelentas” como disse um dos participantes.
Lançado em março na Netflix e já com todos os episódios disponíveis, essa é a minha cinedica para quem está procurando fugir do tradicional filme e série.