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Pais e Filhas mostra como as relações da infância moldam a vida adulta

O amor e a cumplicidade entre pai e filha e a dificuldade em amar e se deixar ser amada

Dramas familiares são uma realidade na vida de quem convive em família. Seja em níveis extremamente graves ou nos mais supérfluos, é algo que estamos expostos a encarar em algum momento. Até mais de uma vez. Talvez por isso, histórias sobre problemas na família causem tanta empatia e comoção no público, pois de certa forma, fomos e vivemos algo parecido com o que vive o personagem que acompanhamos na telinha. E assim como na vida real, o resultado está sempre em aberto. Não há como garantir que no final tudo ficará bem, pois se tratando da realidade, é algo que está fora do nosso alcance de controle.

O Cinedica de hoje traz uma indicação pra você que curte um filme pra chorar no travesseiro e repensar ou reviver as relações. Pais e filhas é um drama familiar que conta a história de Jake Davis, um escritor bem sucedido que desenvolve uma instabilidade mental após perder a esposa em um acidente de carro. Paralelo a esse trauma, se vê enfrentando a nova realidade de pai solteiro criando a pequena Katie Davis. O ponto alto do filme é a mesclagem de dois principais momentos: o primeiro deles tratando a relação entre pai e filha durante a infância; o segundo, apresentando uma Katie já adulta, levando sua vida anos depois, tentando lidar com seus traumas do passado enquanto trabalha com crianças psicologicamente instáveis. Qualquer semelhança, não é mera coincidência.

Se essa descrição não for o suficiente para te fazer se interessar pelo filme, o elenco de peso pode ser o empurrãozinho que falta. Amanda Seyfriend e Kylie Rogers vivem, respectivamente, a Katie Davis adulta e criança. Enquanto Russell Crowe dá vida ao novelista Jake Davis. E pra te dar um gostinho do poder de atuação desse elenco, temos ainda Aaron Paul vivendo o lindíssimo Cameron. 

O longa, com pouco menos de duas horas de duração, conta ainda com direção de Gabriele Muccino, o mesmo de Á procura da felicidade (2006) e Sete Vidas (2008).

P.S. O filme apresenta duas das cenas que particularmente considero mais bonitas, emocionantes e tristes, e é a delicadeza e intensidade que me convenceram a trazer esse filme como indicação. Então corre lá na Netflix, assiste, e volta aqui pra contar pra gente o que você achou.

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