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Top 5 filmes de romance da Era de Ouro de Hollywood

Se filmes de romance já são maravilhosos, em preto e branco então… o coração não aguenta! 

A chamada Era de Ouro de Hollywood durou dos anos 1920 a 1960 e, claro, num período tão extenso, foram inúmeras as inovações técnicas apresentadas e, mais numerosas ainda, as carreiras lançadas. Elizabeth Taylor, Rita Hayworth, Gene Kelly, Jimmy Stewart… Quantos nomes que ecoam até hoje, rostos e personalidades imortalizados.

Dos filmes noir aos musicais, a Era de Ouro deixou como legado filmes atemporais cuja qualidade e poder de encanto é inegável. Nesse Top 5 de hoje deixamos dicas de alguns romances para você curtir nos últimos dias frios de inverno. A fotografia em preto e branco parece deixá-los ainda mais dignos de suspiros.

1. Casablanca (Michael Curtiz, 1942)

Estrelado por Humphrey Bogart, Paul Heinreid e Ingrid Bergman este é um dos maiores clássicos do cinema de todos os tempos. Com um roteiro icônico (as falas estão sempre a ser citadas, mesmo aquelas que nem existem, mas ficaram no imaginário do público – a famosa “Play it again, Sam”) e uma trilha sonora marcante (As Time Goes By já ecoa nos meus ouvidos), Casablanca venceu oito Oscars, inclusive o de melhor filme. É a história de Rick (Bogart), cuja vida vira de cabeça para baixo quando uma antiga paixão, Ilsa (Bergman), entra em seu bar, casada com um líder da resistência e pedindo sua ajuda para escapar da garra dos nazistas. Para além da história apaixonante, a cena em que Lazlo (Heinreid) estimula o público cantar a Marseilhesa e afogar o hino alemão é simplesmente de arrepiar.

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2. Sabrina (Billy Wilder, 1954)

Sabrina é a clássica história de Cinderella. A mocinha (Audrey Hepburn), filha do motorista, passou a vida apaixonada por um dos donos da casa, o playboy, David (William Holden), que nunca nem lhe deu as horas. Mas quando ela volta de uma temporada em Paris, percebe que o outro irmão, o sério Linus (Humphrey Bogart), pode ser melhor companhia. Apesar de ser uma história bem água com açúcar, até mesmo um pouquinho batida, a química entre os atores eleva o filme a outro patamar – Bogart e Hepburn são magnéticos. E os figurinos, divinos! O vestido de organza criado pelo próprio Hubert Givenchy é de morrer… É um filme que faz a gente suspirar.

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3. Ritmo Louco – Swing Time (George Stevens, 1936)

O sexto dos dez filmes que os incríveis Fred Astaire e Ginger Rogers fizeram juntos, este era o preferido da atriz. Ganhador do Oscar de melhor canção original com a atemporal The Way You Look Tonight, conta a história de Lucky (Astaire), um apostador inveterado que é desafiado pelo pai de sua noiva a ganhar 25 mil dólares como prova de que merece a mão de sua filha. Mas quando ele se apaixona pela instrutora de dança, Penny (Rogers), faz de tudo para não ganhar o dinheiro. O glamour! As coreografias! A trilha sonora! É um filme absolutamente encantador e, como não podia ser diferente se tratando desta dupla, os números de dança, de tirar o fôlego. Foram mais de 350 horas de ensaios para este filme – “Never Gonna Dance” precisou de 47 tomadas até ficar perfeita, fazendo os pés de Ginger Rogers sangrarem. Isto é que é dedicação!

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4. Jejum de Amor (Howard Hawks, 1940)

Todo mundo sabe que o que faz ou quebra um filme de romance é a química entre os atores. Um roteiro ruim pode ser perdoado se os atores forem bons. E para a nossa felicidade, não só é possível sentir a eletricidade no ar entre Cary Grant e Rosalind Russel, como o roteiro é incrível, com diálogos rápidos, afiados e engraçados. Nesta hilariante comédia romântica, Walter Burns (Grant) usa todos os seus truques para impedir que a ex-mulher, Hilda (Russell), se case novamente. Além dos diálogos maravilhosos, Jejum de Amor tem em Hildy uma protagonista feminina extremamente forte e independente – inclusive é essa independência (e competência profissional) que a torna tão atraente para Walter. Vale muito a pena assistir.

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5. Aconteceu Naquela Noite (Frank Capra, 1934)

Vencedor de nada menos do que cinco Oscars (todas as principais categorias da premiação de 1935), Aconteceu Naquela Noite é um clássico mais do que consagrado, mas cuja maestria pode ser difícil de enxergar. Isto porque o enredo é bem simples: uma herdeira mimada, interpretada por Claudette Colbert, se rebela contra o pai ao fugir para casar com um aviador famoso. No caminho para encontrar o noivo, ela se apaixona pelo personagem de Clark Gable, um repórter que se propõe a ajudá-la em troca do furo da história. São os diálogos espirituosos e a química entre os atores tornam o filme uma delícia. Além disso, é um filme surpreendentemente sensual, as decisões de Capra contornando as imposições do Código de Hays (um conjunto de normas de pudor e conduta que censurou o conteúdo dos filmes americanos dos anos 1930 até os 60) – a cena das “Muralhas de Jericó” é brilhante! A que eles pedem carona a beira da estrada também.

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Agora é só escolher um(ns), fazer aquela pipoquinha e entrar debaixo do cobertor, né?

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