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Crítica: Esticando a festa: um pós-festa bem diferente dos que vemos por aí!

Para quem ama festas, podem ficar tranquilos que ela continua no céu, ou é isso que a protagonista do mais novo filme da Netflix pensou.

Sabe aqueles filmes que começam bobinhos e você acha que vai ser mais uma comédia romântica clichê e sem nenhuma profundidade? Esticando a Festa (2021) não tem nada a ver com isso. Apesar de inicialmente parecer um filme daqueles que começamos a ver e não damos nada por ele, a mais nova estreia da Netflix deu o que falar e surpreendeu muitos telespectadores. A produção é de Stephen Herek e conta a história de Cassie (Victoria Justice) e Lisa (Midori Francis), melhores amigas desde a infância, mas muito diferentes. Enquanto Cassie ama festas e não perde a oportunidade de curtir a vida, Lisa é introvertida e focada no trabalho. Cassie, com sua enorme fixação com se divertir, acaba se tornando um pouco irresponsável e em seu aniversário, após uma briga com Lisa, Cassie acaba sofrendo um acidente onde acaba falecendo.

Um ano após o acontecido, Cassie tem a oportunidade de voltar em forma de espirito ao mundo dos vivos para tentar compensar seus erros e ir para o céu. Essa visita tem como objetivo solucionar pendencias da garota e não haveria contato nenhum com o mundo vivo, porém, devido sua forte ligação com sua melhor amiga, Cassie consegue se comunicar com Lisa e as duas embarcam em uma jornada contra o tempo para tentar resolver os itens necessários para a ida de Cassie para o céu.

Reprodução: Internet

Obviamente até aqui só tivemos clichês e o filme está cheio disso mesmo! O diferente é que não se resume apenas nisso, ele consegue ser mais que um clichê. Com as várias reviravoltas, ele não consegue ser classificado como maçante e agrada o publico alvo teen para o qual é destinado e até mesmo um público mais velho.

Apesar de ser bastante previsível, ainda há surpresas, acertando a dose quando o assunto é espiritualidade e vida após a morte. Além disso, os looks do longa são incríveis e chamam bastante atenção – afinal, ainda bem naquele cenário é possível trocar de roupa após a morte, assim a eternidade não fica tãaaao sem graça.

A protagonista, como já foi dito, precisa resolver algumas pendências, três, mais especificamente: a relação com seu pai (Adam Garcia), sua mãe (Gloria Garcia) e Lisa (Midori Francis). As duas primeiras foram tratadas de forma bastante superficial e vaga, deixando algumas lacunas em aberto, mas retratadas da forma mais sensível possível, afinal se trata de dois pais que perderam previamente sua filha, com a qual tinham um convívio complicado. Mas a relação entre Cassie e Lisa é profundamente apresentada, roubando a cena e até mesmo nos fazendo esquecer que algumas coisas não foram tão bem explicadas assim.

O filme está no Top 10 da Netflix e vale a pena ser assistido, além de ser leve é uma comédia muito boa para passar o tempo, conta com uma dose ideal de drama e seriedade que gera surpresas maravilhosas. Além disso, a atuação incrível de Victória Justice, nossa amada Tori de Brilhante Victoria e Francis Midori de Lily e Dash, de uma forma que não vemos muito por aí é um grande acalento pro coração.

Nota:

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