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Top 5 Lições que Aprendemos com Avatar: A Lenda de Aang

Os cinco melhores ensinamentos que aprendemos com a Equipe Avatar e podemos levar para as nossas vidas!

O desenho animado escrito por Michael DiMartino e Bryan Konietzko estreou em 2005 nos Estados Unidos e, desde então, conquistou e conquista o coração de todos os tipos de pessoas ao redor do mundo!

A história conta a jornada de Aang, um garoto de 12 anos que, após um século preso dentro de um iceberg, descobre que tem a missão de salvar o mundo de uma guerra devastadora entre as 4 nações. 

Pra quem já conhece e é apaixonado assim como eu, sabe como a obra é profunda e bem desenvolvida! Além de boas lutas e cenas emblemáticas, o desenho desenvolve profundamente seus personagens, dando densidade a suas escolhas e emoções. Você se envolve com os enredos e se relaciona com as dúvidas e dificuldades de cada um. Todo personagem traz ensinamentos valorosos que podemos levar para o resto da vida! Então, confira agora o Top 5 Lições que Aprendemos em Avatar: A Lenda de Aang!

Alerta: Alta dosagem de spoiler

1 – Aang e o Amadurecimento

Como é esperado do protagonista, Aang tem um dos maiores desafios: salvar o mundo. Para alcançar isso ele precisa aprimorar seus poderes e aprender a dominar os quatro elementos. Mas a sua jornada não é apenas sobre esse tipo de aprendizado; é sobre amadurecimento emocional.

Ao descobrir que era o Avatar e agora o novo responsável em garantir o equilíbrio e paz no mundo, Aang se assusta, nega suas responsabilidades e decide fugir, culminando no seu desaparecimento, no estopim da guerra e no extermínio de seu povo. 

Mesmo após cem anos congelado, Aang ainda é um garoto com a mentalidade de 12 anos. Imagine acordar e descobrir que toda a sua cultura foi dizimada e o mundo está em completo caos, com milhares de vidas dependendo de você e suas ações.

Diante dessa situação, ele não tem outra escolha senão assumir a sua identidade e seu dever como Avatar e restabelecer a paz do mundo. Aang amadurece de forma admirável, compreendendo como suas escolhas afetam a vida de todos ao seu redor. Ele então abandona o medo que tinha e o substitui por coragem e desejo de lutar por aqueles que ama. 

2 – Sokka e a Autoconfiança 

Logo no primeiro episódio percebemos que Sokka é “um cara simples com necessidades simples”. Por ser o único membro não-dominador da equipe, ele sempre demonstra sua insegurança e até diz não estar à altura do grupo, mesmo sendo o responsável por elaborar e coordenar os planos.

Enquanto está disfarçado na Nação do Fogo, Sokka conhece o Mestre Piandao, um grande espadachim que concorda em ensiná-lo o domínio das espadas. Durante as lições, o mestre mostra para Sokka que, por mais que ele não seja capaz de dominar elementos, ele também é capaz de fazer coisas incríveis, principalmente com sua inteligência e criatividade. 

Sokka é um dos personagens que possui mais reviravoltas em relação aos conceitos que acreditava, compreendendo que pessoas são mais do que podemos enxergar. 

Esse encontro é o marco principal para a transformação da sua autoafirmação e autoconfiança. Logo após, Sokka, sozinho, elabora uma estratégia que destrói toda a frota aeronáutica da Nação do Fogo, salvando todo o Reino da Terra e pondo um fim na guerra de cem anos. 

3 – Toph e a Força 

Assim que a conhecemos, de cara percebemos o quão forte Toph Beifong é: a maior dominadora de terra de todos os tempos! Mas nem sempre foi assim. Por ter nascido cega, a família de Toph sempre a subestimou e limitou seus passos, proibindo a garota, até mesmo, de sair de casa. 

Porém isso não impede Toph de seguir seu caminho e seu desejo: ela não só aprende a dominação de terra, como também cria uma identidade secreta para competir no maior Torneio de Dobra de Terra, tornando-se a maior campeã invicta da disputa! 

Por conta de sua cegueira, Toph teve que aprender a “enxergar” de outras formas, desenvolvendo uma habilidade única chamada sentido sísmico. Ela utiliza as vibrações através da dominação de terra para observar e traduzir o mundo ao seu redor, transformando a dobra em uma extensão de seus sentidos! A grande dominadora cega nos mostra que nossas limitações podem ser usadas para nos tornar ainda mais fortes e únicos.

4 – Katara e o Perdão

No início do desenho conhecemos Katara, a última dobradora de água da Tribo da Água do Sul. Ela e seu irmão, Sokka, perderam a mãe quando ainda eram muito novos durante uma invasão da Nação do Fogo. Katara foi a última pessoa a ver o rosto de sua mãe antes de esta ser assassinada, o que a traumatizou para sempre.

Katara então passou a nutrir um ódio por todos os dominadores de fogo, principalmente por Zuko, mesmo após a sua redenção. Na tentativa de obter o perdão de Katara, Zuko faz uma proposta: levá-la ao assassino de sua mãe e fazer justiça.  

Ambos partem numa jornada para identificar e localizar o assassino. Ao encontrá-lo, Katara vê um velho cansado e amargurado com a vida miserável que tem. Mas, por mais que ela o odeie, Katara percebe que matar aquele homem não lhe traria paz, não traria sua mãe de volta.

Ela não consegue perdoar o homem, mas consegue perdoar e oferecer toda a sua compaixão a Zuko, e eles se tornam verdadeiros amigos. Katara compreende a necessidade de esperar para se fortalecer e resolver questões dentro de si mesma para, assim, estar disposta a perdoar os outros, sendo capaz de ter compaixão, inclusive, por quem pensava ser seu maior inimigo.

5 – Zuko e a Honra

A honra é um dos conceitos mais marcantes durante o desenho, uma vez que está intimamente conectada ao príncipe exilado da Nação do Fogo, Zuko. Após ter o rosto queimado, seus direitos ao trono revogados e ser expulso de sua nação, o príncipe tem a missão de capturar o Avatar para recuperar sua dignidade e sua honra novamente.  

Zuko passa a dedicar sua vida à caça ao Avatar, mesmo não concordando e estando sempre em conflito consigo mesmo. Por sorte, o jovem príncipe foi acompanhado por seu tio Iroh, um homem extremamente sábio que o guiou e o ajudou a perceber quem realmente era. 

No final, Zuko decide se juntar ao Avatar e fazer sua parte para acabar com a guerra. Toda a trajetória do personagem mostra a sua densidade, passando de um príncipe renegado a um refugiado, um ladrão e, finalmente, o mestre de Aang. 

Zuko nunca foi uma pessoa ruim, mas o seu desejo por ser aceito novamente inflamava seu ódio e desvirtua seus princípios, mas as cicatrizes que adquirimos não devem definir quem somos. Não importa o que digam sobre nós, somos os únicos capazes de restaurar a nossa própria honra.

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