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O maior momento que vivi em uma sala de cinema

Fomos acostumados com a ideia de que salas de cinema são lugares silenciosos. Porém, exceções são bem vindas. E Vingadores – Ultimato foi a exceção.

Existem algumas situações que, ao lembrarmos delas, nos recordamos perfeitamente sobre onde estávamos, com quem estávamos e o que estávamos fazendo naquele instante. Podemos ter tal conexão com diversos momentos: quando recebemos uma notícia, seja ela ruim ou boa, quando realizamos um sonho, quando finalmente alcançamos um objetivo ou quando nosso time faz o gol da vitória de um campeonato. E claro, quando assistimos à uma cena que nos marcará pelo resto da vida. 

Desde novo eu sabia da importância da sétima arte, de como filmes e séries são capazes de nos marcar. Eu ainda tenho as recordações intactas de quando assisti à Armageddon ou Missão Impossível: Protocolo Fantasma pela primeira vez, filmes super importantes na primeira década da minha vida, ou quando fiquei totalmente sem reação com Clouds ou This is Us em um passado mais recente. Bom, nem vou comentar sobre How I Met Your Mother nesse artigo. Porém, para esse texto, para o primeiro Cenas que Marcam do Cinecom, eu me sinto na obrigação de dissertar sobre a mais impactante experiência cinematográfica que eu já vivi: Vingadores – Ultimato.

Reprodução: Vingadores – Ultimato (2019)

O dia? 25 de abril. O ano? 2019. Me recordo perfeitamente de tudo que aconteceu para que chegasse naquele momento, a grande conclusão da maior saga cinematográfica já produzida até então. Para aquele último capítulo em específico eu poderia citar diversas ocasiões que pudessem ser o ponto de partida para que chegássemos até o dia 25° dia de abril. Fosse quando os créditos de Guerra Infinita se encerraram um ano antes, quando o primeiro trailer que revelou o nome do filme mais aguardado do século foi lançado (naquele dia eu estava na farmácia em que o meu pai trabalha, tinha acabado de chegar lá e assisti ao trailer no meu celular, torcendo pra internet não travar) ou quando finalmente os ingressos começaram a ser vendidos e eu enfrentei mais de uma hora de fila para compra-los. Qualquer um desses momentos poderiam ser a escolha perfeita para o começo dessa história.

Existe muita coisa por trás daquilo que nos marca, nunca será algo simples, quando paramos para pensar nesses momentos percebemos que há muitos fatores que, com o passar do tempo, acabam ficando mais claros e realmente entendemos a importância daquilo que presenciamos ao assistir àquela cena. Com Vingadores – Ultimato não foi diferente.

Além de ter sido a conclusão de uma longa saga de mais de 20 filmes que me acompanharam pela minha infância e adolescência, Ultimato foi extremamente especial pois estive acompanhado de alguns dos meus melhores amigos que viveram praticamente toda aquela jornada comigo. Aquele 25 de abril está marcado para sempre na minha vida.

Quando digo que Ultimato foi a experiência cinematográfica mais impactante da minha vida, além de todos esses motivos que já citei anteriormente, o principal foi a atmosfera que tomou conta daquela sala de cinema.

Eu acho que, caso você que está lendo esse texto tenha assistido ao filme no cinema ou visto vídeos pela internet sobre a exibição do longa, sabe do que estou falando. Houve toda uma construção, um longo caminho percorrido por mais de uma década para que aquele momento chegasse, mas quando Steve Rogers se mostrou digno e empunhou o Mjölnir, a explosão naquela sala de cinema mostrou que sim, valeu a pena esperar todo esse tempo.

Reprodução: Vingadores – Ultimato (2019)

Fomos acostumados com a ideia de que salas de cinema são lugares silenciosos e calmos, onde só escutamos o filme que está sendo passado diante nossos olhos e ouvidos, e sim, eu concordo que deva ser assim. Porém, exceções são bem vindas. E Vingadores – Ultimato foi a exceção.

Escrever esse texto me levou diretamente para aquele momento, onde eu não sabia se olhava para a tela ou para as pessoas que estavam ao meu lado, que pulavam, gritavam, comemoravam. Um espetáculo digno da mais apaixonada torcida, e bom, aquele público de fato era uma torcida. Uma torcida para os heróis que muitos ali se inspiraram quando crianças, que cresceram ouvindo, lendo e assistindo histórias sobre aqueles personagens, que fizeram com que as palavras de David Bowie se mostrassem verdadeiras. Sim, todos nós podemos ser heróis por um dia, e naquele 25 de abril nós fomos.

Existem alguns filmes que parecem ter sido feitos pensando exclusivamente nos fãs, e Ultimato é o melhor exemplo possível. Das referências e easter eggs às cenas que pedimos por tanto tempo; quando o Capitão deu o grito de guerra, aquele avante sussurrado foi para nós. Aquele filme era nosso.

Ao estalo do Tony e à dança de Steve, tivemos o encerramento perfeito para a maior saga cinematográfica já produzida até então.

Das experiências que já tive na minha vida, viver aquele 25 de abril sempre estará entre as melhores. Todos esses momentos que eu citei me marcaram para sempre, e agora eu te pergunto: qual foi a cena que te marcou?

Esse texto foi escrito enquanto eu escutava:

Heroes

Dear Mr. Fantasy

Blaze of Glory

All the Stars

Shoot to Thrill

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