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Crítica: Jurassic World 2: Reino Ameaçado

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A sequência da franquia Jurassic World, Reino Ameaçado, chegou às telonas esse mês. O longa conta com um novo olhar sob a direção de J.A. Bayona, que inicia a história 5 anos após o final do primeiro filme. Agora, um vulcão em erupção na Ilha Nublar, onde os dinossauros permaneceram sozinhos durante todos esses anos após o fechamento do parque, ameaça novamente extinguir esses animais.

 A discussão central do filme gira em torno da questão: esses animais, trazidos de volta pela intervenção do homem, merecem ou não ser salvos? Para Claire (Bryce Dallas), a protagonista, a resposta é clara, tanto que ela não hesita quando o já muito doente, Benjamin Lockwood, parceiro de John Hammond que criou o Jurassic Park na trilogia iniciada em 1993, a chama para fazer parte da missão de resgate dos dinossauros que serão encaminhados para um santuário financiado por sua fortuna. Para que se possa incluir no resgate Blue, ela conta com a ajuda do treinador do raptor e agora seu ex amante, Owen (Chris Pratt), além de dois novos personagens inseridos, uma médica e um especialista em TI, que ajudam a equilibrar os momentos de tensão e humor na narrativa.

A partir daí o filme sofre várias reviravoltas, além da continuação da proposta feita no primeiro longa sobre a criação de dinossauros geneticamente modificados para saciar interesses humanos, como trabalho e guerra.

O filme não é ruim, é recheado de cenas de ações que podem ser consideradas um prato cheio para os fãs, como o confronto entre o clássico e temido T-Rex contra um Carnossauro e muitas cenas focadas em seres anteriormente apresentados e amados pelo público. Porém eu, particularmente, diria que esse peca pelo exagero e previsibilidade, não conseguindo trazer muitos pontos novos para uma temática que já foi bastante batida, contabilizando com os primeiros filmes que serviram como impulso para a continuação da franquia. Além disso, o desenvolvimento dos personagens continua superficial, classificando-os em heróis e vilões de maneira bem maniqueísta, também apresentando pouca diversidade e representatividade, já que até mesmo a cena em que uma das personagens se assumia lésbica foi cortada na edição final. Mas mesmo com essas falhas, Reino Ameaçado ainda sim é um filme que mantém o interesse do telespectador do início ao fim, por isso considero que vale a pena conferir.

 De acordo com o Guia Cinecom, esse filme vale 3 saquinhos de pipoca.

                            

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