Existem obras cinematográficas que marcaram a nossa infância, a que nos moldaram em quem somos e nos divertiram até a hora de dormir. Vem conferir alguns dos sucessos mais nostálgicos!
Desenhos animados contagiantes, comédias estreladas por Jim Carrey ou Adam Sandler, ação e aventura são apenas alguns entre inúmeros gêneros de filmes que víamos quando criança. Cada um, além de nos divertir, também ocupa até hoje a nossa memória e compartilha espaço com as lembranças de nossa infância. Quando recordamos, somos automaticamente transportados para aquela época, onde brincávamos o dia inteiro, comíamos a comida deliciosa da “mamãe” e assistíamos os filmes mais engraçados e atrativos.
Formado pelas memórias de infância de cada cinemigo, a intenção desse top 5 é exatamente essa: levar você de volta a sua infância com os filmes nostálgicos que nos divertiram, moldaram, fizeram cair lágrimas de tristeza e de felicidade a cada final. Vamos nessa?
Vem conferir com a gente os 5 filmes que marcaram a nossa infância e aproveitar para rever cada obra prima novamente!
5. Toy Story (John Lasseter, 1995)
A animação mais entusiasmada e favorita dos anos 90 (inclusive a minha), Toy Story veio aos cinemas para iniciar e firmar a grande parceria Disney Pixar, que criaria tantos outros sucessos no século seguinte. Ocupando o marco de primeiro longa-metragem desenvolvido pelas duas empresas em computação gráfica, o filme garantiu 11 indicações em várias premiações como o Oscar de Melhor Roteiro e no People’s Choice Award de melhor filme cômico. O sucesso foi tanto que o filme arrecadou US$ 394 milhões só no ano de lançamento.
A história é um tanto peculiar: um cowboy em terras desconhecidas se torna o comandante de seus forasteiros. Entre eles, uma cabeça de batata, um cofre porquinho gigante e um tiranossauro Rex verde. Na verdade, sua terra é o quarto de um menino chamado Andy, e Woody e os “forasteiros” são seus brinquedos. A trama gira em torno da chegada de Buzz Lightyear, o patrulheiro intergaláctico. Quem não se lembra de como Woody ficou enciumado com a chegada de Buzz? Vale a pena ver de novo pra bater aquela nostalgia!
4. Shrek 2 (Andrew Adamson, Conrad Vernon e Kelly Asbury, 2004)
O ogro mais cômico e divertido nos cinemas, Shrek 2 chegou para ser o melhor de toda franquia! Com o crescimento da obra literária infantil “Shrek!” de William Steig nos anos 90, a DreamWorks comprou seus direitos para adaptar a obra em filmes animados. As animações não tiraram a essência do livro: um ogro verde e horripilante que assustava os outros, mas que sempre teve um coração grande (dos dois jeitos). O sucesso não demorou e o filme arrecadou cerca de US$ 935 milhões. Além disso, o design do próprio personagem foi inspirado no lutador francês Maurice Tillet que, apesar da inspiração, não era tão rabugento quanto o personagem e tinha o apelido de “O Anjo Francês”.
Com um roteiro espetacular, o filme também enfileirou diversos prêmios, sendo indicado para 16 e conquistando metade deles, dentre esses Melhor Filme de Animação e Melhor Filme de Comédia no People’s Choice Award. A história não podia ser melhor: após o casamento, Shrek e Fiona são chamados para o reino natal da princesa. Lá, o casal e os habitantes do reino “Tão Tão Distante” vivem loucuras como confusões com poções do amor, Pinóquio de calcinha e até um biscoitão, “Mongo”, invadindo o castelo para salvar Fiona.
3. Família do Futuro (Stephen J. Anderson, 2007)
Iniciando o pódio, temos um filme animado que não só marcou a nossa infância, mas também, se assistíssemos hoje (considere, você será recompensado), veríamos quão profundo seu roteiro é, retratando desde abandono infantil até paradoxos da viagem no tempo. Família do Futuro consegue ser tudo de uma só vez: engraçado, apaixonante, angustiante, surpreendente, ter inúmeros plot twists e ainda, no final, confortar e aliviar. O enredo não só te cativa, como faz roer cada unha do seu corpo (até as do pé!).
Lewis, um gênio da ciência e órfão, realizou mais de 124 entrevistas para ser adotado por uma família que respeite seu estilo de vida: um cientista brilhante. Só que, em toda sua vida de um garoto de 12 anos, sempre se perguntava quem era sua mãe de fato. Então, em uma feira de ciências, Lewis decide inventar um scanner de memória para se lembrar do dia em que se tornou órfão, mas não funciona. Frustrado, o menino se lamenta na “cobertura” de seu orfanato e, então, Wilbur, um garoto que se dizia ser policial do futuro, leva o pequeno cientista para viajar em sua máquina no tempo. A partir daí, você talvez já comece a se lembrar, ou pode imaginar, das confusões que o garoto se meteu e como seu colega de quarto, o Cara do Chapéu-coco, quase destruiu toda realidade.
A animação garantiu cinco indicações e arrecadou cerca de US$ 169,3 milhões.
2. Uma Noite no Museu (Matt Danner, 2006)
Em segundo lugar, temos o filme que marcou mais pela comédia, atores e “estranhice” do roteiro. Uma Noite no Museu é repleto de figuras históricas que ganharam vida magicamente a noite no museu de História Natural de Nova Iorque. O novo segurança noturno, Larry Daley, fica totalmente confuso, comicamente aterrorizado e descobre mais tarde que, além de tudo, outros três guardas querem roubar um artefato importante, o que compromete e coloca as figuras em risco, e ainda por cima culpá-lo pelo crime. A trama gira em torno de Larry tentando lidar com seus novos amigos históricos, assim como salva-los e a si mesmo.
Quem não se lembra das brigas ferrenhas entre cowboys e romanos em miniatura , do macaco Dexter e o “cachorro-dinossauro” Rex? Cada cena é de dar boas gargalhada com todas as tentativas frustradas de Larry em cuidar do museu.
O filme não só é incrível pelas piadas e situações absurdas, mas também pelo roteiro que te faz entrar na história, se importar e quase querer “entrar na narrativa” para ajudar o guarda e impedir o roubo ao lado dos trapalhões. Larry depende disso, se não perde seu emprego (mais uma vez!). O elenco inteiro conseguiu trazer à vida essa aventura divertida e emocionante.
Indicado a quatro prêmios, levou o Teen Choice Award de Melhor Filme de Comédia do Ano, além de arrecadar cerca de US$ 574 milhões.
1. A Fantástica Fábrica de Chocolate (Tim Burton, 2005)
Nosso primeiríssimo filme não poderia ser outro: a obra-prima de Tim Burton que é estrelada por ninguém mais que Johnny Depp. A Fantástica Fábrica de Chocolate é um remake do filme de mesmo nome de 1971 e que ficou na mente de qualquer criança na época em que assistiu; certamente babando só de pensar em comer cada guloseima assim como a geração mais nova.
O protagonista Charlie e sua família moram em uma casa humilde na mesma cidade da grande fábrica de Willy Wonka, dono dos chocolates “Wonka”. Após anos fechada para visitantes, a fábrica é aberta para cinco crianças e seus responsáveis que encontrarem o bilhete dourado nas famosas barras de chocolate. Mesmo com dificuldades, o pai de Charlie compra de aniversário uma barra “Wonka” com esperanças, mas o bilhete não estava nela. Entretanto, andando pelas ruas frias e congelantes de sua cidade, Charlie encontra uma nota com valor suficiente para comprar outra barra e acha o grande bilhete. A partir daí, o filme exibe as loucuras da produção de chocolate e as soberbas de cada criança “mimada” dentro da fábrica.
As principais cenas do filme são as saídas de cada criança do mundo de chocolate de Wonka, onde os Oompa Loompas dançam e cantam sobre o acontecimento. O filme retrata bem a vida do próprio dono da fábrica, aprofundando e desenvolvendo sua história, loucura e como se tornou um fabricante de doces. Como não lembrar de cada ação insensata que levou as crianças a cair em um lago de chocolate, tornar-se um mirtilo gigante, ser atacada por esquilos ou entrar em uma televisão?
O remake fez tanto sucesso que foi indicado para 49 prêmios, conquistando dez deles e arrecadando cerca de US$ 475 milhões.
E aí? Bateu aquela nostalgia e vontade de rever tudo? Eu já estou indo embarcar na máquina do tempo de Wilbur com destino à fábrica Wonka para assistir todos os brinquedos, ogros e cowboys em miniatura de cada filme!
Veja também:
TOP 5 filmes de Halloween que víamos na infância
Presos entre o antigo e o novo velho