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Crítica: A leveza de Good Girls

O novo sucesso da Netflix entrou em catálogo nesse mês e já foi confirmada para a 2ª temporada.

 

“Garotas hoje podem ser tudo”.

É com essa frase que se inicia Good Girls, e nada mais justo do que começar assim, já que a série tem como protagonista duas irmãs, Beth (Christina Hendricks) e Annie (Mae Whitman), e uma amiga, Ruby (Retta). As três que precisam se dividir entre trabalho, casa, marido e filhos, mas problemas começam a surgir.

Beth Boland acaba de descobrir a traição do seu marido e que ele tem gastado dinheiro com sua amante ao invés de pagar as contas, acumulando dívidas enormes da hipoteca e correndo o risco de perderem a casa, em que moram eles e os quatro filhos.

Ruby é casada com Stan, eles possuem uma relação muito bonita e que rende ótimas cenas, românticas e cômicas, como eles cantando rap. Mas ele trabalha como guarda e ela é garçonete, e eles não têm dinheiro para pagar o tratamento médico da filha, que tem uma doença grave.

E Annie, a mais bem-humorada das três, precisa ter dinheiro para lutar pela guarda de sua filha, Sadie, que tem 11 anos e sofre bullying na escola por ter cabelo curto e usar “roupas de garoto”.

A trama da série retrata que mesmo sendo pessoas boas e certinhas que nunca fizeram nada errado, elas resolvem assaltar um supermercado da cidade para conseguir o dinheiro que precisam. O grande problema é que ao final do primeiro episódio, elas estão ainda mais encrencadas do que quando começaram.

O assalto acaba as evolvendo com uma gangue perigosa da cidade que usa o supermercado para lavagem de dinheiro. E se é difícil entrar no mundo do crime, elas mostram que é ainda mais difícil sair, pois começam a se meter em um problema atrás do outro.

Conta também com personagens secundários marcantes, como Rio, que comanda a gangue. Boomer, o chefe de Annie, que quer prejudica-la de qualquer forma e Mary Pat, que descobre que as três estão envolvidas com ilegalidades e começa a chantageá-las.

Good Girls é uma série que não é inovadora em seu roteiro, mas consegue cumprir muito bem seu papel de comédia dramática e tratar de forma muito leve e cômica temas como feminismo, bullying, identidade de gênero e traição.

É, com certeza, uma série capaz de te prender no sofá para maratonar em um final de semana, envolvendo com suas constantes reviravoltas em cada um dos seus dez episódios e com um desfecho que te deixa ansioso para a próxima temporada.

Quando mulheres apoiam mulheres, coisas incríveis acontecem”.

Nota da série:

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