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Imagem retirada da internet.

Crítica: Os Incríveis 2

“OLHEM PARA O ESCAVADOR, ESTOU SEMPRE EMBAIXO, MAS NINGUÉM ESTÁ ACIMA DE MIM!”

  Se você é fã de Os Incríveis com certeza essa frase ecoou na sua mente ao decorrer desses longos 14 anos que separaram o primeiro e o segundo filme, ansioso por uma continuação. E é a partir desse ponto que o tão esperado volume 2, que teve estreia oficial em 14 de junho e em 28 no Brasil, se inicia e se mostra  uma trama digna e fiel às animações da Pixar, mesmo que isso não seja 100% positivo. O primeiro fator que impressiona no filme é algo que já foi intensamente comentado nas redes sociais desde o lançamento do primeiro trailer: os detalhes gráficos. A animação possui uma riqueza em seus detalhes admirável, que a torna uma obra belíssima de se ver. Esses detalhes que por si só já impressionam são explorados ao longo de todo o filme com uma nova perspectiva de ângulos em que as cenas são “filmadas”, valorizando cada detalhe. Os avanços tecnológicos da indústria de animações obtidos ao longo destes anos permitiu uma dinâmica muito interessante nas animações do longa, os movimentos, explosões, todos menos ‘chapados’ do que no primeiro filme.

  A trama chama atenção, uma vez que uma boa parte do protagonismo é dada à Mulher Elástica que lidera a narrativa principal, seguindo a mesma linha do primeiro filme: salvar o mundo dos vilões mesmo que contra a vontade da população e dos líderes políticos, que não tem muito apreço pelos heróis por conta dos estragos causados nas batalhas contra o mal. Ainda assim, o filme conta com uma narrativa paralela a essa, em que Roberto Pêra (Senhor Incrível) enfrenta um desafio tão difícil e importante quanto combater o mal: cuidar de seus 3 super filhos. Os desafios encontrados pelo super-pai rendem uma série de cenas extremamente cômicas, ainda mais quando somadas aos acontecimentos envolvendo Zezé, o bebê, que desde o término do primeiro filme começa a desenvolver seus superpoderes, e que nessa sequência são uma grande atração, uma vez que o mesmo desenvolve diversos superpoderes ao mesmo tempo e não possui controle algum sobre eles, o que causa muitas dores de cabeça ao pai.

  Mas, alguns fatores deixam a desejar em Os Incríveis 2. O primeiro e principal é a fraca construção da figura do super-vilão que é pouco explorada e não causa aquela tensão esperada nos filmes. Seguindo essa mesma linha, o ‘plot twist’ da história envolvendo o vilão também não é muito emocionante, e na verdade, bem ‘manjado’ dentro da estrutura de filmes da Pixar. Como consequência disso, o segundo fator que deixa a desejar no longa é a batalha final, ora, se temos um super-vilão fraco, temos uma batalha fraca. Faz sentido, não? Apesar disso, Os Incríveis 2 é uma bela animação que garante diversão para toda família, e possui um grande trunfo, fruto principalmente da longa espera pelo segundo filme: a nostalgia. Os fãs da franquia com certeza irão ansiosos ao cinema para viver os melhores momentos de Os Incríveis, e terão isso garantido com o desenvolvimento de cada personagem, individual e coletivamente como a Família Incrível, além da presença de diversos elementos marcantes do primeiro filme, como o carro do Senhor Incrível e o sistema de segurança peculiar de Edna Moda, bem como sua sala de demonstração dos trajes que produz, e a sua própria personalidade que garante várias risadas.

  Após todas essas considerações, o filme Os Incríveis 2 recebe 3 pipocas e meia no Guia CineCom. Comente aí embaixo se você concorda com a nossa avaliação, e quantas pipocas você dá para o filme.

  Como já dito, o filme estreou dia 28 de junho no Brasil e já está em cartaz no Cine Calçadão de Viçosa. Lembrando que as programações são alteradas todas às quintas-feiras, e os filmes que entram e saem de cartaz podem ser consultados no site: http://cinecalcadao.com.br/cine/.

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