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O maior momento da história do CineCom

Após dez anos de história sendo escrita, o melhor capítulo dela aconteceu neste último domingo

Dez anos. Caramba, isso é muito tempo. Incontáveis momentos acontecem em um período tão longo como esse. Altos e baixos, momentos bons e ruins. Momentos difíceis e momentos fáceis. Quantos projetos, ideias e sonhos chegam ao fim antes de completar essa marca? Chegar aos dez anos é algo que precisa ser reconhecido. Chegar aos dez anos precisa ser comemorado, e ao completar dez anos, o CineCom deu uma festa que ficará marcada na história.

Ansiedade, planejamento, reuniões, ideias, trabalho, muito trabalho. Se falassem para escolher apenas uma palavra ou expressão que resumisse a sessão de dez anos do CineCom, qualquer uma dessas serviria perfeitamente, porém, se eu fosse o encarregado dessa tarefa, escolheria uma palavra diferente, a minha resposta seria apenas uma: CineCom. Por quê? O que aconteceu no Auditório Fernando Sabino no último domingo (17) foi o CineCom em sua essência mais pura. O CineCom carrega a ansiedade de seus membros após um planejamento intenso e com diversas reuniões, onde incontáveis ideias foram levantadas para que acontecesse um trabalho impecável de todos envolvidos no projeto, muito trabalho mesmo, que logo se mostra incrivelmente recompensador após os aplausos ao fim do filme em um auditório completamente lotado. Bom, sobre todo esse trabalho, nós vamos conversar agora.

No momento em que foi feita uma pesquisa com os membros do projeto para a escolha do filme a ser exibido na sessão de dez anos, Medida Provisória foi uma escolha praticamente unânime, não apenas por ser um filme recente e que não havia sido mostrado na cidade, mas principalmente pelo seu enredo, por ter em sua história valores extremamente semelhantes aos do CineCom. Com o filme a ser exibido escolhido, uma questão muito importante surgiu: precisávamos conseguir os direitos de exibição.

Com muito esforço e um trabalho impecável da direção do projeto encabeçado pela diretora geral Stela Maris e pelo coordenador Mateus Silva, o contato com a Elo Company foi bem sucedido e conseguimos os direitos para a exibição exclusiva de Medida Provisória. A produtora confiou e acreditou no potencial e nos valores do CineCom, e o nosso projeto não decepcionou.

Tendo o filme a ser exibido confirmado, começou um árduo trabalho de planejamento para que tudo ocorresse perfeitamente, afinal, seria a sessão mais especial até então. Com diversas reuniões entre todas as editorias e o projeto como um todo, os trabalhos começaram a ser feitos.

A editoria da Redação produziu uma Revista Curta impecável, contendo matérias riquíssimas sobre o longa. A Rádio produziu o spot que circulou pelas frequências da cidade e foi até à Montanhesa para divulgar a sessão. E divulgação foi o que não faltou. O Marketing do CineCom fez com que a sessão chegasse no maior número possível de pessoas através dos tradicionais cartazes, dos releases nos jornais locais e das postagens nas redes sociais do projeto. Por fim, a editoria do Audiovisual estava produzindo aquela que seria cereja do bolo, muito mais que o tradicional e incrível Tomada 1, mas sim um documentário perfeitamente coordenado e produzido, liderado por Victoria Barel que fez com que tudo acontecesse.

Chegando o dia da sessão, todos os produtos estavam devidamente prontos e tudo ocorrendo conforme o planejado, porém, a ansiedade estava maior ainda, afinal, essa não era uma sessão qualquer. Por comemorar os dez anos do projeto, tudo sobre aquela sessão tinha que ser especial, do local e do filme a ser exibido aos produtos que foram feitos. E pensando em um local especial, o Auditório Fernando Sabino era a melhor escolha possível.

Com capacidade para mais de 700 pessoas, um número muito além de qualquer sessão já feita pelo CineCom nesses dez anos de existência, o auditório localizado no Espaço Multiuso da UFV era o ideal, somente ele possuía a magnitude que aquele momento pedia. A sessão poderia ter por volta de 300 presentes, número que sempre consideramos altíssimo para as sessões convencionais, e mesmo assim parecer que foi um fracasso devido ao tamanho do espaço que escolhemos, mas mesmo assim, aquele momento pedia o Auditório Fernando Sabino e a sensação era que o auditório sempre havia pedido o CineCom.

Quase uma hora antes do horário previsto para o início da sessão, quando os membros do projeto estavam fazendo os ajustes finais, o público começou a chegar, e ele simplesmente não parou. Com o horário da sessão se aproximando, a fila de pessoas esperando para entrar no auditório estava dando volta no espaço. Quando elas foram liberadas para entrar, a sensação era somente uma: a magnitude do Auditório Fernando Sabino parecia pequena para o tamanho do CineCom.

Em um auditório completamente lotado, o clímax da história do CineCom foi escrito.

Com todos devidamente ajeitados nas poltronas, a sessão enfim teve início. O documentário produzido pela equipe do Audiovisual foi arrepiante. Todos os relatos daqueles que viveram e vivem o CineCom foram uma amostra de tudo que o projeto representa. Com os créditos finais antes do início do filme, para resumir o CineCom em uma palavra, sem dúvidas eu escolheria necessário. O CineCom é necessário.

Tendo o início do filme, Medida Provisória logo se confirmou como a escolha perfeita para aquele momento. O longa dirigido por Lázaro Ramos é político e emocionante, ele deve ser assistido, não apenas pelas atuações memoráveis de Alfred Enoch e Taís Araújo, pela trilha sonora impecável, pela representatividade ou pela história impactante. Qualquer um desses aspectos já valeria completamente o seu tempo, porém, a combinação de todos esses fatores torna Medida Provisória um filme único, diferente de tudo que você já assistiu anteriormente.

Assistir à Medida Provisória, com tudo que envolveu aquele momento, os dez anos do projeto, o principal auditório da universidade completamente lotado e com algumas das pessoas que eu mais gosto do meu lado e sendo responsáveis por fazer tudo aquilo acontecer, sem dúvidas foi a melhor experiência cinematográfica que eu já tive, uma experiência que somente o CineCom poderia proporcionar.

Quando o filme se encerrou, algo estava muito claro. Em dez anos, o principal momento da história do CineCom havia acontecido naquela hora.

Para você que compareceu à sessão, muito obrigado. Você presenciou a história sendo escrita bem diante dos seus olhos, você faz parte da nossa história. Para você que por algum motivo não pôde estar presente, vá na próxima sessão. O CineCom está apenas começando!

Reprodução: CineCom

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