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Sherlock é a adaptação que os contos de Doyle precisavam

A série traz Holmes e Watson para o século XXI de uma maneira engraçada e genial

 

Trazer os contos do icônico detetive para uma era de celulares e internet parecia uma ousadia. Mas é essa ousadia que transforma Sherlock em um fenômeno que faz o espectador imergir na história, ansiando pela próxima dedução do personagem ou pelo próximo plot twist dentro do próprio episódio. A dinâmica da série e seus momentos de comédia a deixa leve, de certa forma, e a uma hora e meia de duração dos episódios parece passar em um piscar de olhos. A interação entre os personagens de Benedict Cumberbatch e Martin Freeman deixa tudo ainda mais divertido.

Com 13 episódios distribuídos em quatro temporadas, os livros são uma adaptação com alto risco de descaracterização, mas nada passou de temores infundados, pois a série conquistou o público em todos os aspectos. São personagens já amados popularmente, mas que agora vivem problemas atuais, medos e situações que qualquer pessoa pode passar no dia a dia.

Mesmo com as diferenças entre a série e os livros (até mesmo comparada às outras adaptações), Sherlock não deixa a desejar. O elenco é talentoso, a fotografia é incrível e a montagem dá um toque extra e diferente a tudo isso. Cumberbatch traz para as telas o sociopata funcional em uma interpretação impecável e o Watson de Freeman complementa todo o quadro. A série é a escolha certa para quem gosta de um suspense policial com uma pitada de comédia e drama.

 

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