Para fugir um pouco das animações da Disney, trouxemos alguns dos longas da DreamWorks que você precisa conferir
A DreamWorks Animation L.L.C. (ou simplesmente DreamWorks), é um estúdio de animação norte-americano fundado por Steven Spielberg, Jeffrey Katzenberg e David Geffen em 1994. Autora de enormes franquias, ela arrecadou, até 2014, cerca de 12 milhões de dólares. Ao todo, o estúdio recebeu três Oscares da Academia, 41 Emmys, diversos Annie Awards, e várias indicações ao Globo de Ouro e ao BAFTA. O primeiro filme lançado foi Antz (1998) e no mesmo ano O Príncipe do Egito começou a ser produzido – utilizando tanto a tecnologia CGI quanto técnicas de animação tradicional.
Para quem quer dispersar um pouco das produções tradicionais da Disney, esses filmes são ótimas indicações.
1 – O Caminho para El Dorado (Bibo Bergeron e Don Paul, 2000)
O longa se passa no século XVI e segue dois espanhóis que ganham um mapa para a suposta cidade de El Dorado, cidade de outro lendária. Quando lá chegam, são confundidos com deuses. El Dorado era retratada por índios espanhóis como sendo uma civilização utópica que combina aspectos astecas, maias, incas e de Atlântida. O Caminho para El Dora traz elementos históricos e representativos em meio à avalanche hollywoodiana e eurocêntrica.
O filme teve críticas mistas, mas é uma adaptação e interpretação aceitável. Os dubladores – que geralmente gravam as cenas separadas – decidiram gravá-las juntos e o resultado foi elogiado pela crítica. Elton John, inclusive, participa na trilha sonora e como narrador da história.
2 – Shrek (Andrew Adamson e Vicky Jenson, 2001)
O primeiro Oscar de Melhor Filme de Animação foi em 2001 por Shrek, que também foi um sucesso crítico e comercial. É inspirado no livro Shrek!, de William Steig, e é visto como uma paródia, alvejando os filmes baseados em fantasias infantis da mesma época – a maioria, inclusive, produzida pela Disney. A história gira em torno de um ogro que vive sozinho em pântano, mas é de repente perturbado por personagens de contos de fadas que foram banidos do reino. Shrek faz então um acordo com o lorde que os expulsou e vai atrás de uma princesa que vive em uma torre e guarda um segredo. O filme é seguido por Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007) e Shrek Para Sempre (2010).
3 – Madagascar (Eric Darnell e Tom McGrath, 2005)
Com duas sequências e um spin-off, Madagascar fez uma bilheteria mundial de mais de 500 milhões de dólares e foi indicado ao Melhor Longa de Animação no Critics Choice Awards. Conta a história de um tigre, uma girafa, uma zebra e um hipopótamo acostumados à rotina do zoológico de Nova York e, após escapar de lá com a ajuda de alguns pinguins, vão parar em uma floresta em Madagarcar, no meio da África, e são obrigados a sobreviver em vida selvagem.
4 – A Fuga das Galinhas (Peter Lord e Nick Park, 2000)
Feito em stop motion, o enredo foi extraído de uma fábula dos anos 50, com diversas cenas em referência a A Grande Evasão, sobre prisioneiros aliados que tentam fugir de um campo de prisioneiros de guerra alemão. O longa foi aclamado pela crítica especializada.
No galinheiro de uma fazenda inglesa dos anos 1950, galinhas cumprem sua função e vivem pacatamente sonhando com uma vida melhor. Uma delas, Ginger, sonha com a liberdade e planeja sair voando dali junto com suas companheiras.
5 – Como Treinar o Seu Dragão (Dean Deblois e Chris Sanders, 2010)
Para começar, Deblois e Sanders foram os roteiristas de Lilo & Stitch (2002), um dos filmes que saem um pouco do padrão Disney de princesas. Como Treinar o Seu Dragão é ambientado em um mundo mítico onde dragões e vikings são inimigos. A história começa quando o filho do líder da aldeia encontra um dragão da raça mais poderosa e não consegue matá-lo. Ao invés disso, ele faz amizade com o dragão e tenta convencer sua tribo de que eles não precisam ser matadores de dragões.
O longa foi um sucesso de crítica e de bilheteria, sendo indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação e de Melhor Trilha Sonora. O sucesso rendeu mais duas sequências e diversos derivados, incluindo um jogo eletrônico e uma série de televisão. O filme é uma adaptação dos livros de Cressida Cowell, que autorizou a mudança de cor e origem do nome do dragão Bangela.
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