Você está visualizando atualmente TOP5 filmes e séries com finais alternativos
Reprodução: Internet

TOP5 filmes e séries com finais alternativos

Já sentiu que aquele filme ou série não tiveram um final bom? E se nós te dissermos que poderia ter sido melhor?

 

ATENÇÃO: esse TOP5 contém spoilers!

 

Nem sempre ficamos satisfeitos com os finais das produções cinematográficas que amamos e muitas vezes essas conclusões são capazes de acabar com qualquer sentimentos que tínhamos. Questões de mercado, querer ou não atender ao público ou até mesmo para se manter fiel ao enredo original são as principais motivações para um filme ou uma série ganharem um desfecho que deixa todo mundo descontente.

Mas nem só de frustração vive o cinéfilo e apaixonado por séries – vale lembrar que o contrário também é válido. Existem adaptações que estavam tão perfeitas que se tentassem mudar o final estragaria, mas infelizmente essas ainda não são unânimes (ouviram, Lost e Game of Thrones?!).

 

 

5 – Dexter (Jeff Lindsay, Melissa Rosenberg, Scott Buck, 2006)

Esse final é com certeza uma das grandes decepções do mundo da televisão. Dexter conta a história do psicopata que dá nome a série e nela o personagem principal canaliza todos os seus instintos homicidas para matar assassinos e descobrir provas que os culpabilizem por seus crimes. A série ganhou diversos prêmios, inclusive Grammys em seus anos dourados em que foi uma das queridinhas da televisão mundial. No entanto é consenso geral que a oitava temporada de Dexter não foi tão boa quanto o resto da série. Usando de saltos temporais e fazendo com que alguns personagens perdessem completamente a essência, Dexter entregou um desfecho bem ruim e que não agradou a grande maioria.

No fim de tudo, o personagem não é pego pelos seus crimes. A “punição” que recebe é ter que desligar os aparelhos da irmã e em seguida fugir de barco em direção a um furacão que acabaria o matando. No entanto, nos minutos finais, ele reaparece em mais um salto de tempo vivendo uma vida pacata com uma nova identidade. Mas poderia ser (melhor? Definitivamente não. Pior? Muito menos) diferente. No final alternativo, Dexter acordaria nas cenas finais e perceberia que estava sonhando, mas a câmera iria abrindo e descobriríamos que o serial killer estava prestes a ser morto na cadeira elétrica por seus crimes.

 

Reprodução: Internet

4 – Bird Box (Susanne Bier, 2018)

Um dos filmes mais comentados de 2018 do serviço de streming Netflix, Bird Box se passa em uma realidade distópica em que algum tipo de força estranha transformou a todos em assassinos suicidas e tudo que se sabe é que essa força começa a agir quando abrimos os olhos. Malorie, interpretada pela Sandra Bullock, precisa salvar a si e ao seus filhos e entra numa caminhada agonizante para estar segura. O filme não teria exatamente um final alternativo, mas se seguisse mais fielmente o livro que o gerou, a procura por ajuda não culminaria em um monastério paradisíaco de cegos, mas sim num refúgio onde todos arrancaram os próprios olhos para não sucumbir ao mal. Esse final talvez não deixasse o filme com um desfecho que parece fácil demais, como foi o caso, e poderia dar margem para novos conflitos.

 

Reprodução: Internet

3 – Titanic (James Cameron, 1997)

Um dos grandes clássicos do cinema, Titanic conta a história de Rose e Jack, que são um casal fictício que estava no naufrágio real do barco que dá nome ao filme. O enredo é todo narrado por Rose, que já é idosa e que dá seu testemunho aos cientistas e pesquisadores de uma expedição que procura nos destroços do barco uma joia rara e que vale milhões. No fim do filme, descobrimos que o colar em questão esteve todo aquele tempo nas mãos de Rose, que na cena final o joga no mar sem que ninguém veja e para que nunca mais seja achado. No entanto, o fim alternativo, que chegou até a ser gravado, ela não o joga sorrateiramente no mar porque a equipe de buscas percebe e vai tentar convencê-la a não o fazer. Com diálogos muito sem sentido e uma mudança radical em Rose, que nesse final parece estar meio fora de si, essa versão provavelmente secaria todas as lágrimas que foram derramadas. O desenvolvimento que até aquela parte foi muito emocionante se transformaria e o espectador de choroso passaria a estar completamente cheio de raiva. Ao fazerem a escolha certa, os roteirista garantiram o sucesso do filme que chegou a ganhar o Oscar de Melhor Filme.

 

Reprodução: Internet

2 – Eu sou a Lenda (Francis Lawrence, 2007)

O segundo lugar do nosso TOP5 também é um futuro pós Apocalipse baseado em livro assim como o quarto lugar, mas esse conta a história de Robert, interpretado por Will Smith, um cientista e único sobrevivente na cidade de Nova Iorque ao vírus mutante do sarampo que erradicou 90% da população e transformou 9% dela em vampiros. Robert começa a trabalhar na cura para o vírus e consegue algum progresso com uma de suas cobaias infectadas. Durante o enredo ele acaba descobrindo que não está sozinho e conhece a Anna e Ethan – posteriormente descobre que existe um grupo de sobreviventes e que sua cura poderia ser usada para restabelecer o mundo.

No desfecho original da história, Robert acaba sendo encurralado por um grupo de vampiros, mas consegue fazer com que os outros dois sobreviventes escapem e levem com eles a cura, culminando na morte de Robert. Mas se os roteirista seguissem o livro, o final seria muito mais filosófico. Nele, os vampiros não vão atacar o esconderijo do personagem principal sem nenhum motivo, mas sim para resgatar a vampiro cobaia que ele estava usando. Ao perceber isso, Robert injetaria novamente o vírus nela e ela seria resgatada pelos vampiros que não infringiram nenhum mal aos sobreviventes, transformando tudo em desfecho que deixaria muito mais margem para formular teorias. E de quebra daria um final feliz a Will Smith e sinceramente, quem não gosta de um Will Smith feliz?

 

Reprodução: Internet

1- How I Met your Mother (Carter Bays, Craig Thomas, 2005)

É aqui que a polêmica termina. A série que é conhecida por ser melhor que Friends (ou não) conta a história de como Ted Mosby conheceu a mãe de seus filhos e, aparentemente, o grande amor da sua vida. No entanto, a sitcom de nove temporadas demora a realmente mostrar como Ted conheceu Tracy e foca muito mais em todos os seus relacionamentos anteriores, principalmente sua paixão platônica por sua amiga Robin e no desenvolvimento da sua amizade com sua crush e os outros três amigos (que se encontram num bar que é muito mais legal que uma cafeteria).

Mas não é exatamente essa demora para conhecer a mãe que faz com que os fãs da série sejam revoltados com o desfecho de How I Met Your Mother. A cena em que eles se encontram, que acontece entre os três últimos episódios da temporada final, é emocionante e uma das mais bonitas de toda a série e o relacionamento deles evolui de uma maneira muito bonita, mesmo que seja rápida. Tracy e Ted se mostram almas gêmeas, ou como a série mostra: Lebenslangerschicksalsschatz, o tesouro de toda a vida. No entanto, nos momentos finais, se descobre que Ted está contando aquela história para seus filhos seis anos depois da morte de Tracy, como um pretexto para contá-los que ele tentará reatar com Robin, que sempre foi sua Beinaheleidenschaftsgegenstand, é quase aquilo que você quer, mas não completamente.

O final alternativo da série não teria a morte de Tracy e seria simplesmente o encontro dos dois. Ted encerraria a conversa com os filhos apenas com o icônico “e crianças, essa é a história de como eu conhecia a mãe de vocês.” Esse final com certeza agradaria muito mais os fãs, mas ao optar pelo caminho menos popular, How I Met Your Mother acabou mostrando como nem sempre ficamos com o amor da nossa vida, mas com aquilo que é tão bom, trabalhoso e válido quanto: o amor para a nossa vida.

 

Reprodução: Internet

 

Comentários

Autor