Naná, brisa e mar.

Após algumas tentativas de descrever Ana Clara Araújo, descobri que é impossível em um texto de dez linhas falar sobre tudo que envolve essa baiana que deixou a Bahia para vir para Minas cursar Jornalismo. Mas também é inevitável não citar sua ecobag da noite estrelada ou o modo que ela atrai atenção para si quando chega em algum lugar. Até no Diretório Central dos Estudantes (DCE) lotado na hora do almoço, as pessoas não conseguem disfarçar o encanto pelo estilo dessa garota de havaiana branca do Brasil. Quem a conhece de perto percebe que além desse fascínio inicial, a Nana ou Naná é o tipo de pessoa para contar a qualquer momento, seja de companhia ao restaurante universitário ou comer uma pizza nas Quatro pilastras. Com sorriso nostálgico, ela olhou no fundo dos meus olhos e descreveu seus amigos baianos como “os únicos que a conhece e entende” e que o único defeito da nova fase da sua vida universitária é a ausência deles. Termino essa tentativa de descrever esse indivíduo deixando registrado um dos seus pontos fracos: a trufa de maracujá que vende na saída do restaurante universitário é capaz de fazer ela sorrir até mesmo após uma manhã com prova.