No calor da Bahia, na cidade de Jequié,
Surge um sonho no coração de um menino,
Que embalado pela voz do rádio,
Almejava um dia ser um grande radialista.
No calar das crianças, o menino quietinho,
Caminhou pelos templos,
Em cada rito e cerimônia,
Conheceu as tradições,
Passou pelas maiores religiões do Brasil.
Determinado e perseverante, trilhou seu percurso,
Se tornou o primeiro de sua família a graduar-se,
Inspirando irmãos e primos a seguir o mesmo rumo,
Mostrando que os sonhos podem se concretizar.
Casado e pai de dois filhos, Bruno e Anavitória,
A emoção toma conta ao relembrar uma batalha vivida,
Pois um médico, enganado, anunciou uma triste história,
Mas Anavitória, saudável e espoleta, é uma prova de vida.
No coração de Alan, o amor pela profissão é profundo,
Na rua, faz do jornalismo sua paixão,
No contato com as pessoas, encontra sua inspiração.
No futuro do jornalismo, vislumbra a esperança,
Profissionais dispostos a fazer a diferença,
Manter viva a chama da verdade, a confiança,
Como ele, transmitindo a essência, com crença.
O radialista de Jequié, agora Viçosense,
No microfone, seu talento se revela, com sotaque e calor,
Alan, o baiano sem aché, um contador de emoção,
Um exemplo de determinação, um farol na profissão.
