O que mais define Stela? Brincos de argola ou Cinecom? Ou seu cabelo laranja, que antes já tivera outras cores que nem mesmo o arco-íris poderia contemplar? Talvez as três, e talvez não o suficiente para o tanto de extensão existente nela, e ainda talvez essa extensão reflita o que seu nome logo de cara remete a minha mente: estrelas, tão vastas no céu, mas não no de hoje nessa noite nublada em Viçosa. Stela parece carregar o brilho das estrelas em seu sorriso que demonstra exatamente o que ela é: cativante. Ou talvez seja apenas o gloss brilhante que ela passa na boca?
Sabe onde mais há brilho? Em seus olhos castanhos ao falar do seu pai, e em como o seu próprio jeito cativante e acolhedor é reflexo daquele homem que tira sorrisos de sua boca quando fala dele, “não existe um ser mais social do que meu pai, acho que por isso sou assim!”, fala com orgulho e admiração. Orgulho e admiração que se fez presente o tempo todo ao falar do que ama e do que a cativa. E faz sentido o seu coração ter escolhido “o galo” para torcer, já que ama os pequenos animais: traz no pescoço um besouro em forma de colar e em sua pele borboletas, talvez para filosofar sobre a metamorfose, ou simplesmente porque ela quis, a certeza eu deixo para Stela, somente esse ser intenso pode contemplar a si mesmo.