Como é viver no país mais poluído do mundo?

Como é viver no país mais poluído do mundo?

Essa é uma das perguntas que com certeza desperta a atenção de diversas pessoas ao redor do mundo. Logo nos indagamos: como será? que país é esse? quais as causas e consequências?

Esta foi a reportagem feita pela jornalista Stephanie Hegarty, da BBC News, que nos levou até Ulan Bator, a capital da Mongólia, em abril de 2019.

O problema da Mongólia se deve a dois fatores: mudanças climáticas e a queima de carvão cru, que quando combinados, se tornam um “coquetel tóxico”, termo utilizado pela própria jornalista. Os mongóis queimam o carvão cru porque essa é a forma mais eficiente de esquentar as casas quando o inverno rigoroso chega, com temperaturas que chegam até -25ºC.

A reportagem nos apresenta alguns personagens, e o que chama atenção logo é o bebê de cinco meses, Ireedni, que já foi internado 6 vezes por problemas respiratórios. Esse não é um caso específico, cada ano que passa mais crianças são tratadas nos hospitais com problemas respiratórios. E há um receio de uma epidemia de câncer pulmonar.

Para se ter uma noção, o medidor de poluição utilizado marca 999, o número máximo que consegue registrar. O nível seguro é abaixo de 25.

Uma alternativa discutida pelo governo é proibir a queima do carvão cru e incentivar o uso do carvão processado, que a fumaça é menos tóxica. Entretanto, o tipo processado é bem mais caro, o que impossibilita que muitas famílias utilizem.

Uma alternativa buscada pelas famílias são os purificadores de ar, que conseguem baixar o nível de toxina drasticamente. O problema também é a falta de acessibilidade, já que são caros. Além disso, muitas pessoas no país não tem noção dos problemas que tal nível de poluição acarretam na saúde.

A reportagem é uma produção que chama atenção desde seu título. Além disso, as imagens e a trilha sonora prendem a atenção. O produto que tem apenas oito minutos, poderia facilmente se tornar um mini documentário, conseguindo explorar ainda mais os personagens apresentados.




Brenda Scota

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *