Agência pública promove debate sobre gênero e religião

Agência pública promove debate sobre gênero e religião

A Agência Pública realizou uma live em formato de debate com uma mediadora do próprio veículo, bem como contou com a presença de duas convidadas.

Mediação: Andrea Dip (Repórter e editora na Agência Pública)

Convidadas:
Amanda Palha (Educadora popular e militante LGBTI)
Pastora Lusmarina Campos (Teóloga e pastora da Igreja Luterana)

O tema principal do vídeo é abordar se existe possibilidade de diálogo entre religiosos e ativistas pelos direitos das mulheres e pessoas LGBTQI+, e que se desejamos uma sociedade democrática e políticas públicas que atendam a todos, é preciso acreditar que sim. Para essa discussão foram convidadas uma teóloga e pastora luterana, e uma educadora e ativista travesti.

A live gratuita foi ao ar no dia 06 de março as 18:30, no website da pública. O vídeo completo da live foi postado no mesmo dia no canal do YouTube da pública, possuindo 1 hora, 22 minutos e 45 segundos de duração.


A live é parte de uma série de eventos realizados pela Pública em comemoração aos 10 anos da agência de jornalismo investigativo e é introduzida com um pré editado que se caracteriza em vários fragmentos de pessoas dando seus relatos sobre a agência.

O vídeo apresenta alguns elementos interessantes como uma capa inicial e demais elementos visuais que compõe toda a live.

Um aspecto interessante é a sua não formalidade ou padrão, apresentando linguagem informal, e elementos profissionais em supressão. Ou seja, é possível perceber que não há o uso do tripé, os ângulos não são os mesmo, e alguns áudios ou imagens também não possuem qualidade profissional, mostrando assim uma flexibilidade da fontes usarem seus próprios aparelhos e formas de darem seus depoimentos.

A live também tem um jogo de formulação bem interessante no qual quando uma pessoa está falando, é comum ela ficar em tela cheia. Então o vídeo sempre se apresenta nesse formato, trocando entre telas cheia e uma tela dividida entre as participantes. Há ainda outra participante mediadora, Mariama Correia, que aparece em momentos específicos da live para dialogar com as convidadas e expor as perguntas que estão sendo feitas pelo público no chat ao vivo, garantindo a interação dos usuários de forma indireta.

Por último, um artifício muito comum do mundo online é a recuperação de vídeos anteriores ou a divulgação de um que ainda irá acontecer por meio da chamada oral. Como característica principal do Youtube, a Pública também faz uso dessa estratégia para aumentar as visualizações e engajar o público a assistir e acessar outras lives que já aconteceram e que ainda irão acontecer.

Por Renata Ramiro e Francielle Barros

Francielle Barros

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