Tudo num clique: a vida na era dos apps
Análise feita por André Gomes e Yuri Tomaz
A reportagem que abrange o jornalismo de dados escolhida, Tudo num clique: a vida na era dos apps do portal de notícias G1 reúne histórias de quem resolve a vida com os aplicativos ou tira sua renda por meio deles. Além disso, explica o salto do número de usuários da internet que se conectam pelo celular numa vida moderna baseada nos apps.
A base de dados replicada na reportagem são critérios e fatores de dados de 2018 da pesquisa TIC Domicilios/Cetic e do relatório do mesmo ano do App Annie. É mostrado dados numéricos e estatísticos sobre a quantidade de aparelhos celulares vendidos no período de tempo entre 2013 e 2018. Outro ponto, pode-se perceber dados gráficos por meio de mapas e informações que reúnem referências localizando os Estados e dos dados dos apps mais usados como finalidades.
Pela contextualização do sistema de dados, a reportagem se fez indagar pela quantidade de smartphones do Brasil, quais aplicativos mais populares baixados por usuários ativos em 2018 e o número de pessoas de qualquer parte do mundo que utilizaram um app de viagem no Brasil. Os dados apresentam fontes e relatos através de vídeos e textos como ponto chave na apuração, não se bastou de números aleatórios, mas sim alguns exemplos reais e concretos que ilustram todo o processo de dados coletados adquiridos ao longo da matéria.
A primeira abordagem foi feita a partir da evolução do número de smartphones e o melhoramento da utilização dos apps e como isso modificou a vida das pessoas ao longo do tempo. Além disso, a matéria exemplificou relatos de jovens com uso de determinados aplicativos a fim de conectar pessoas para diversos fins.
A forma visual representada pelo mapa foi uma maneira de demonstrar como a ‘língua’ dos grandes apps é universal: eles funcionam do mesmo jeito em qualquer lugar. Daí que não é preciso saber falar o idioma local para descolar quarto, carro, comida ou achar a rota. E os tradutores no telefone estão cada vez mais eficientes: já leem placas em tempo real.
Os dados, ainda, afirmam que o Brasil está no topo da lista de lugares onde a economia gerada em dispositivos móveis cresce a ritmo maior que o próprio PIB do país, segundo a consultoria App Annie. Divide o pódio com Japão e Reino Unido. Por isso, conforme a reportagem alguns gráficos foram utilizados para mostrar a porcentagem de pessoas que trabalham pelos aplicativos em determinada classe social em função do número de brasileiros que dependem de sua renda por meio dos apps.
Segundo a reportagem também, o número de downloads de apps de finanças cresceu 75% entre 2016 e 2018 no mundo, segundo a consultoria App Annie. No Brasil, a alta foi de mais de 100%. E 28% dos brasileiros conectados usaram um serviço on-line para fazer pagamentos em 2018, segundo a pesquisa TIC Domicílios. A próxima fronteira dos aplicativos no Brasil parece estar no nicho financeiro. Isso pode ser explicado pelas novas formas de pagamento de digitar que o mercado financeiro tem proposto. Assim, a Itaú fez uma estimativa de como mais de 2,3 bilhões de pessoas em sua base de dados pode prever o tamanho dos mercados digitais, a empresa, portanto, tenta usar esse número gigante de pessoas para alavancar a expansão do próprio projeto.