A EVOLUÇÃO DOS APPS DE EDIÇÃO: DA CABEÇA AO SMARTPHONE
No final dos anos 1990, os irmãos John e Thomas Knoll tiveram a ideia de desenvolver um aplicativo capaz de realizar retoques em imagens e fotografias. Thomas era aluno da Universidade de Michigan e estava fazendo estudos sobre programas de edição de imagem, até então, o chamado Display. Já John era supervisor de efeitos visuais para o cinema e queria descobrir mais sobre a manipulação digital.
Inicialmente, o programa recém-criado recebeu o nome de ImagePro, entretanto, no ano seguinte, houve uma apresentação para a Adobe e para a Apple, que resultou na compra do aplicativo pela primeira, que lançou o Photoshop 1.0 exclusivamente para Macintosh, ou Mac (computadores pessoais produzidos pela Apple desde janeiro de 1984).
Sua primeira versão era bem simples, capaz de realizar pequenos retoques em imagem, coisa que, na época, custava milhares de dólares. Pela facilidade no uso, o Photoshop logo se tornou popular entre as pessoas. Hoje, em sua 18º edição, a liderança entre os aplicativos de edição é indiscutível.
José Timóteo Júnior, coordenador do setor de audiovisual da CEAD – UFV (Coordenadoria de Ensino Aberto e a Distância), acredita que o desenvolvimento dos aplicativos de edição para os smartphones são um atrativo para o programa de edição para o computador. Também acredita em celulares mais potentes que computadores, tendo em vista a tendência à compactação dos aparelhos eletrônicos.
Mas também existem aplicativos capazes de editar imagens de uma maneira mais simples e não profissional. Um exemplo disso é o Facetune, app para retocar e editar imagens em aparelhos celulares. Isadora Andrade e Vitória Souza são estudantes do Ômega e utilizam esse aplicativo para editar suas fotos antes de publicá-las nas redes sociais. Vitória gosta mais de explorar o desfoque e a suavização da imagem, diferentemente de Isadora, que tem o intuito de deixá-las mais chamativas para as redes. Ambas relatam que conseguem postar fotos sem passar por algum tipo de edição, mas que é preciso tirar várias até atingir o desejado.
Matéria publicada no jornal laboratorial OutrOlhar em 2018. Confira abaixo, pág. 8: