Pare um pouco, ouça tudo, seja música
Já imaginou não ouvir música no seu cotidiano? Pois é, hoje em dia é impossível estar em um ambiente que não tenha nada tocando, das músicas de fundo das propagandas à programação rolando na rádio do carro, ouvir música é algo sempre presente no nosso dia a dia.
A relação entre música e sociedade deixou de ser algo exclusivamente voltado ao lazer desde que notou-se o potencial rentável econômico. Mas começou a se ver como ela também é fundamental para o desenvolvimento identitário, principalmente dos jovens.
O professor do curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Rennan Mafra, explica que a identidade pode ser entendida como um conjunto de elementos que unifica um determinado grupo e o torna diferente dos outros grupos existentes.
Deste modo, se vê que o contexto musical é um formador de identidades, por, entre outros motivos, possuir uma enorme variedade de ideais, causa defendidas e estilos, que irão ser compartilhados por algumas pessoas.
Música ouvida com a pele
Assim como nos casos de Verônica Macedo, graduanda do curso de Biologia e Alexia Martins, engenheira química, a presença de influências musicais desde uma idade mais nova contribuiu para que participar do ambiente acadêmico e deixá-lo ser algo presente e essencial na vida delas fosse mais fácil.
Alexia, que canta no coral Voix-là e em sua dupla, UnirVersos, conta que a construção de alguns pontos de sua personalidade e jeito de ser que possui hoje se deve, em grande parte, à música. Verônica, por sua vez, ressalta a importância que manter o universo sonoro sempre por perto tem em como ela acaba por se sentir.
Por mais diferentes que as experiências de cada uma tenha sido, ambas entram em consenso quando falam que a identidade que possuem hoje se deve às influências que os elementos identitários de todos os estilos que ouviram transmitiram para que elas pudessem filtrar o melhor para si.
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