Parque do Cristo: um projeto que nunca saiu do papel
Por Alexandre Leite, estudante de Jornalismo da UFV
Se você, cidadão viçosense, nunca ouviu falar do Parque do Cristo como uma área de conservação, é porque esse projeto acabou nunca saindo do papel.
Em 2001, a Prefeitura de Viçosa estabeleceu uma Lei Municipal, para criar Unidade de Conservação no chamado Parque do Cristo, situado no Bairro Bom Jesus. Com a finalidade de preservar a fauna, flora e recursos naturais que o local oferece a cidade. Fato esse já noticiado na edição nº 16 do Jornal OutroOlhar, pelo então estudante de jornalismo, Diego Alves.
Para que esse projeto pudesse ser colocado em prática, foi criado o Plano de Manejo, que é um documento que especifica as ações que devem ser desenvolvidas para que o local se torne, de fato, uma área de conservação, por intermédio de diagnósticos do meio físico, biológico e social que estão pautados nas diretrizes do Conselho Municipal de Defesa e Conservação de Viçosa – Codema – e do Fundo Municipal de Meio Ambiente – FUMA. No entanto, todas essas ações acabaram não acontecendo.
Segundo Isa Maria, funcionária do Instituto de Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa (Iplam), o projeto, desde que se tornou uma Lei Municipal, depende da contratação de uma empresa, através do processo licitatório, para que pudesse de fato ser concluído.
“ O projeto nunca deixou de ser discutido, e está sendo colocado em prática. Estão sendo nomeados os conselheiros para o Conselho Consultivo do Parque do Cristo e desde 2017 buscamos implementá-lo no sentido de realização do plano de manejo na área, por meio dos processos abertos ”
Explica
No entanto, a licitação, da qual ela cita, acabou parando na procuradoria e não foi concluído, apesar de essa ainda ser uma pauta que faz parte dos planos da prefeitura da cidade de Viçosa e do próprio Iplam.
O que é uma Unidade de Conservação?
As Unidades de Conservação Ambiental são estabelecidas com objetivo de preservar a fauna, flora e recursos de um determinado local ou até mesmo para tentar recuperar aqueles que, devido ao desmatamento, queimadas e demais fatores humanos ou naturais, tiveram seu ecossistema degradado.
Essas Unidades de Conservação ainda podem servir como espaço de lazer para a população viçosense, que carece de locais desse tipo no município.
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