Uma volta pela redação da CNN com Márcio Gomes
O vídeo é um fragmento da live conduzida pelo jornalista Márcio Gomes. Ele conta como foi a experiência de trabalhar no Japão e faz um passeio pela redação da CNN Brasil. Transmitida pelo Facebook e Instagram do veículo, a live permite que o jornalista se aproxime de seus telespectadores ao narrar fatos de sua vida profissional e pessoal ao desempenhar um papel que ali se configurava muito mais que um jornalista, mas um amigo que entra na sala dos telespectadores.
Se antes os telespectadores viam Márcio Gomes em frente a uma bancada, agora eles verão o sujeito por dois ângulos e posições descontraídas. Após a exposição de sua narrativa de vida, Gomes pega o celular no qual ele estava transmitindo a live e mostra a redação aos internautas, o que novamente aproxima o seu público da realidade jornalística, que se dá a partir da colaboração e cooperação de diversos outros profissionais que não estão em frente à câmera. Com o suporte na mão e falando direcionando para os dois celulares – o que ele segurava e o que estava “refazendo” seus passos e operado por outro colaborador, o objetivo do rodízio pelos corredores da CNN é para mostrar aos telespectadores que o veículo estava seguindo as determinações sobre o uso de máscara e outras medidas.
O jornalismo é serviço essencial. Mas para isso, é preciso obedecer as recomendações da OMS. É necessário ainda, em meio a tanta desesperança e bombardeio de notícias à sociedade civil, que o jornalista “quebre a postura” e abandone os equipamentos convencionais para se aproximar do seu público – possibilidade efetiva dada pelos celulares e tablets.
Até que ponto a câmera com teleprompter permite a mobilidade a longa distância? Ela permite, como na live, que o telespectador interaja instantaneamente com o sujeito do outro lado da tela? Respeitando a grade do jornal convencional, o jornalista teria tempo de dividir um pouco de sua narrativa pessoal e se deslocar pela redação tanto quanto as possibilidades dadas pela live e outras formas autônomas de construir as narrativas?
Vídeo escolhido por André Gomes e Yuri Tomaz