Conversa Na Área | Rafael Romagnoli, acadêmico da UFV e atleta da LUVE

Em entrevista fornecida ao Na Área, Rafael Romagnoli, estudante da Universidade Federal de Viçosa e atleta de vôlei da instituição, descreveu sua trajetória no voleibol, relatando conquistas, desafios e experiências. O atleta, que atualmente joga pela Associação Atlética Acadêmica LUVE, também explicou sobre o funcionamento da equipe e dinâmica dos treinamentos, descrevendo os cuidados necessários para ter uma boa performance.

Nascido em Ponte Nova, em 11 de abril de 2004, Rafael Caetano Romagnoli se mudou para Viçosa em 2022, quando passou a estudar Engenharia de Agrimensura e Cartográfica na UFV. No mesmo ano, conquistou sua vaga na equipe de vôlei da LUVE, jogando na posição de oposto. O atleta iniciou sua trajetória no voleibol aos 12 anos, quando ingressou em uma escola que valorizava o esporte e percebeu que, entre todas as modalidades esportivas já praticadas, o vôlei era a que ele mais se destacava.

Entrevista com Rafael Romagnoli

Foto: Fernanda Satie

Rafael comentou sobre as equipes que já defendeu, sendo: Seleção de Viçosa, Associação Atlética Acadêmica LUVE e Associação Atlética Acadêmica das Engenharias. Em Ponte Nova, além de ter jogado pela equipe de sua escola, o atleta já compôs o Esporte Clube Palmeirense e atualmente defende a Sociedade Esportiva Primeiro de Maio, recebendo convites para jogar em cidades menores da região.

Questionado sobre sua relação com o vôlei hoje, em comparação com a relação na adolescência, Rafael explicou que, mesmo após anos de prática, não percebe diferença: “Não sinto muita diferença de hoje para o passado, porque apesar de ser bastante competitivo, eu sempre tratei o esporte como um entretenimento”. A respeito do impacto do esporte em sua vida, o atleta comentou: “O esporte me ajudou a conhecer novas pessoas e tratar o mundo de uma forma mais competitiva, além de me ajudar fisicamente e na saúde”, Rafael também contou que tem os atletas Wallace de Souza e Taylor Sander como inspirações.

No que tange competições e partidas, o esportista destacou como sua principal conquista: “foi ganhar o primeiro torneio que disputei com a equipe adulta de Ponte Nova, quando eu tinha 16 anos ainda, o que me fez entrar para a competição em um nível adulto”. Rafael ainda explicou que se prepara para partidas mantendo a calma: “Eu procuro não ficar ansioso demais antes dos jogos, lembrando que eu já treinei e me preparei para entrar em quadra”.

Sua relação com a Associação Atlética Acadêmica LUVE

Foto: Fernanda Satie

Rafael Romagnoli, que joga como oposto pela LUVE, elogia o time e relata boa convivência entre os jogadores: “É uma equipe muito unida, que vem crescendo e tem bastante potencial esportivo. Dentro da LUVE, a relação dos atletas uns com os outros é excelente. Todo mundo é muito unido e nos tratamos como família, costumamos sair juntos após os jogos. Todo mundo se trata muito bem e sempre queremos crescer juntos”.

Explicando sobre a organização de treinamentos de sua equipe, Rafael pontuou: “Os nossos treinos são divididos em quatro dias da semana, todos em quadra, e uma ou duas vezes por mês fazemos amistosos contra equipes de Viçosa e da região. Fora dos treinos, temos um patrocinador de academia que nos dá desconto”.

Como a LUVE se trata de uma equipe da Universidade Federal de Viçosa, o atleta demonstrou como concilia a vida de atleta com a vida acadêmica: “No começo foi um pouco complicado para administrar os dois juntos, mas depois de um tempo, fui me acostumando com a correria e com as responsabilidades. Hoje em dia, consigo conciliar”.

Trajetória e perspectivas

Foto: Fernanda Satie

Ao longo de mais de oito anos jogando vôlei e acumulando títulos, Rafael refletiu sobre os acontecimentos mais relevantes de sua trajetória: “Um acontecimento muito marcante foi poder viajar para várias cidades do Brasil, praticando um nível muito alto do esporte, coisa que eu não imaginei que aconteceria quando ainda jogava pela escola”.

Por fim, Rafael Romagnoli destacou como o vôlei já é algo enraizado em sua vida: “O que me motiva a continuar praticando, além da saúde, é a competitividade presente no esporte, que também é muito saudável, e uma vez que você entra nessa competitividade, você não consegue mais sair”. Ele também expôs sua meta pessoal enquanto atleta do voleibol: “Meu maior objetivo é continuar praticando, sempre me divertindo e competindo por várias cidades, em um bom nível”.