Filiada à escola Angoleiros do Mar, fundada na Ilha de Itaparica- Bahia, a escola de capoeira em Viçosa, Tribo do Morro, segue a mesma tradição da original.
Liderada e organizada por Daniel Angoleiro, a escola Tribo do Morro teve início em 2002, utilizando da capoeira angola como segmento artístico, eles buscam resgatar a tradição africana.
A capoeira angola teve início em senzalas. Pela baixa estrutura do ambiente, ela é executada de forma rasteira e furtiva, sendo caracterizada por movimentos ágeis e próximos ao solo.
Essa manifestação de capoeira é a mais próxima da música, a dança, os movimentos e o desempenho corporal estão diretamente ligados à música tocada e cantada nas rodas.
Existe um horário para tudo na roda, tem momento adequado para dançar, tocar e cantar e é exatamente nesses momentos que o mestre e a música conduzem a roda.
A música determina o ritmo e o estilo de jogo incorporado durante a roda de capoeira.
Ao prestar atenção nas orientações do mestre Daniel, os capoeiristas sabem o momento de aumentar, abaixar, modificar o andamento da roda e do jogo.
“Não existe roda de capoeira angola sem musicalidade”
- Daniel Angoleiro
Usando de instrumentos musicais como: berimbau, pandeiro, reco-reco, agogô, atabaque, caxixi e ganzá, a capoeira angola é um ato de resistência, auxiliada e reforçada pela música.
Além da importância para o jogo, as letras compostas e cantadas durante a roda estão diretamente conectadas a história que é narrada e construída.
Ana Clara BarbosaArthur GuedesIgor BispoMarcella ReisMell Muniz